Summary: | O artigo analisa o processo de constituição das comunidades de candomblé no Rio de Janeiro, desde o fim do século XIX. Partindo de uma divisão desse processo em quatro momentos, são propostos três tipos de (des)continuidade para as trajetórias dessas comunidades. Também são analisadas a distribuição dessas comunidades no território do Rio de Janeiro e a tipologia arquitetônica que resulta de práticas menos morfológicas e mais estruturais de reconfiguração do ambiente físico. Ao final, é discutida a condição dessas comunidades como patrimônio cultural e sua inserção no processo de preservação de sítios, edifícios e objetos referentes à afrodescendência no Rio de Janeiro.
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