O trabalho em grupos no laboratório didático: reflexões a partir de um referencial psicanalítico
As especificidades que observamos no modo com que alguns grupos de estudantes conduziam seu trabalho num laboratório didático de ensino superior, nos fizeram refletir sobre a possibilidade de compreender a articulação da dinâmica dos grupos, a partir de elementos que se encontravam além do alcance d...
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Format: | Article |
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Universidade Estadual Paulista
2000-01-01
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Series: | Ciência & Educação |
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doaj-efd52dffd8f246f29e9666c6d38ff5192020-11-24T23:41:35ZengUniversidade Estadual PaulistaCiência & Educação1980-850X2000-01-016111010.1590/S1516-73132000000100001S1516-73132000000100001O trabalho em grupos no laboratório didático: reflexões a partir de um referencial psicanalíticoElisabeth Barolli0Alberto Villani1Universidade Estadual de LondrinaUniversidade de São PauloAs especificidades que observamos no modo com que alguns grupos de estudantes conduziam seu trabalho num laboratório didático de ensino superior, nos fizeram refletir sobre a possibilidade de compreender a articulação da dinâmica dos grupos, a partir de elementos que se encontravam além do alcance da cognição. Em analogia à visão de W. R. Bion, acerca do funcionamento dos grupos terapêuticos, pudemos dar significado a esses elementos e interpretar o trabalho dos estudantes no laboratório didático, a partir de uma perspectiva mais integrada, por assim dizer, uma vez que procuramos aproximar o campo da subjetividade do campo da cognição. Mais especificamente, a condução e a sustentação da dinâmica dos grupos de estudantes, do ponto de vista da construção do próprio contexto experimental, foram explicitadas com base no interjogo sobre o qual um grupo se estrutura: de um lado as estratégias não conscientes, compartilhadas anonimamente e, de outro, os objetivos conscientes, intenções e esforços dos indivíduos em trabalhar a partir de sua tarefa mais objetiva.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132000000100001&lng=en&tlng=enLaboratório didáticotrabalho em grupospsicanálisecogniçãosubjetividadeensino de Física |
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As especificidades que observamos no modo com que alguns grupos de estudantes conduziam seu trabalho num laboratório didático de ensino superior, nos fizeram refletir sobre a possibilidade de compreender a articulação da dinâmica dos grupos, a partir de elementos que se encontravam além do alcance da cognição. Em analogia à visão de W. R. Bion, acerca do funcionamento dos grupos terapêuticos, pudemos dar significado a esses elementos e interpretar o trabalho dos estudantes no laboratório didático, a partir de uma perspectiva mais integrada, por assim dizer, uma vez que procuramos aproximar o campo da subjetividade do campo da cognição. Mais especificamente, a condução e a sustentação da dinâmica dos grupos de estudantes, do ponto de vista da construção do próprio contexto experimental, foram explicitadas com base no interjogo sobre o qual um grupo se estrutura: de um lado as estratégias não conscientes, compartilhadas anonimamente e, de outro, os objetivos conscientes, intenções e esforços dos indivíduos em trabalhar a partir de sua tarefa mais objetiva. |
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