“Percorrendo caminhos da angústia”: itinerários abortivos em uma capital nordestina
Trata-se de uma discussão sobre as relações estabelecidas entre mulheres usuárias de serviços de saúde pública e de agentes mediadores na cidade de Natal, para a obtenção e uso de medicações abortivas (Misoprostol/Cytotec®). A análise recai sobre os itinerários abortivos percorridos pelas mulheres n...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2017-05-01
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Series: | Revista Estudos Feministas |
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Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/37275 |
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doaj-ef770602a8294f0a89e417429d0c68e02020-11-25T01:09:31ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaRevista Estudos Feministas0104-026X1806-95842017-05-0125259361627251“Percorrendo caminhos da angústia”: itinerários abortivos em uma capital nordestinaRozeli Maria Porto0Cassia Helena Dantas Sousa1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTETrata-se de uma discussão sobre as relações estabelecidas entre mulheres usuárias de serviços de saúde pública e de agentes mediadores na cidade de Natal, para a obtenção e uso de medicações abortivas (Misoprostol/Cytotec®). A análise recai sobre os itinerários abortivos percorridos pelas mulheres na tentativa de obterem a medicação necessária à realização do aborto clandestino. O artigo aborda, também, os tipos de relações estabelecidas com os outros agentes envolvidos nesta rede, levando em consideração fatores como risco, ilegalidade e poucos recursos materiais. Os resultados seguem os seguintes apontamentos: 1. Procura por agentes específicos, com itinerários condicionados ao conhecimento de pessoas que possam chegar ao produto desejado; 2. Finalização combinada ao atendimento posterior em hospitais públicos para a limpeza uterina; 3. Participação dos homens no processo abortivo; 4. Paradoxos de percepção sobre a prática do aborto com um claro recorte geracional entre as profissionais de saúde; 5. Ultrassom e redes sociais como partes integrantes dos itinerários abortivos.https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/37275Itinerários abortivosCytotec®MulheresAgentes mediadoresServiços de saúde. |
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Rozeli Maria Porto Cassia Helena Dantas Sousa |
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Trata-se de uma discussão sobre as relações estabelecidas entre mulheres usuárias de
serviços de saúde pública e de agentes mediadores na cidade de Natal, para a obtenção e uso
de medicações abortivas (Misoprostol/Cytotec®). A análise recai sobre os itinerários abortivos
percorridos pelas mulheres na tentativa de obterem a medicação necessária à realização do
aborto clandestino. O artigo aborda, também, os tipos de relações estabelecidas com os
outros agentes envolvidos nesta rede, levando em consideração fatores como risco, ilegalidade
e poucos recursos materiais. Os resultados seguem os seguintes apontamentos: 1. Procura por
agentes específicos, com itinerários condicionados ao conhecimento de pessoas que possam
chegar ao produto desejado; 2. Finalização combinada ao atendimento posterior em hospitais
públicos para a limpeza uterina; 3. Participação dos homens no processo abortivo; 4. Paradoxos de percepção sobre a prática do aborto com um claro recorte geracional entre as profissionais de saúde; 5. Ultrassom e redes sociais como partes integrantes dos itinerários abortivos. |
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