The governance of French towns. from the centre-periphery scheme to urban regimes A governança das cidades francesas. Das lógicas centro-periferia para os regimes urbanos
This article defends the idea that it is no longer satisfactory to study the forms of governance of the French cities through the centre-periphery analytical framework. The devolution of new functions to urban governments, the transformations on capitalism, and States’ policies have turned French ci...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
2010-01-01
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Series: | Análise Social |
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doaj-ef2d9b167967474ca7acbc3e30d5cd5d2020-11-25T00:04:18ZengInstituto de Ciências Sociais da Universidade de LisboaAnálise Social 0003-25732010-01-01197717737The governance of French towns. from the centre-periphery scheme to urban regimes A governança das cidades francesas. Das lógicas centro-periferia para os regimes urbanosGilles PinsonThis article defends the idea that it is no longer satisfactory to study the forms of governance of the French cities through the centre-periphery analytical framework. The devolution of new functions to urban governments, the transformations on capitalism, and States’ policies have turned French cities from mere implementation spaces of public policies built at other levels to central actors on urban policy production. The horizontal relationships connecting urban actors might be the first explanation for new scopes and shapes of local urban policies. It is therefore legitimate to study urban governance and policies in French cities through theoretical tools granting a primary role to the interactions between urban actors and groups and to the conflicts and coalitions in which they are involved. Amongst these theoretical tools the urban regimes approach seems particularly promising.<br>Este artigo defende que as lógicas de governança das cidades francesas já não podem ser interpretadas apenas à luz dos quadros analíticos de centro-periferia. A atribuição de novas funções aos governos urbanos, as transformações no capitalismo, e as políticas do Estado reposicionaram as cidades francesas de espaços de mera execução de políticas públicas desenhados noutras escalas, para actores centrais na produção de políticas urbanas. As relações horizontais conectando os actores urbanos podem ser a primeira explicação para novos âmbitos e formas das políticas urbanas locais. Torna-se assim legítimo analisar a governança urbana e as políticas nas cidades francesas através de ferramentas teóricas que confiram um papel central às interacções entre os agentes e os grupos urbanos e aos conflitos e coligações que desenvolvem. Entre estas ferramentas teóricas, a abordagem dos regimes urbanos mostra-se particularmente promissora.http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732010000400006Françarelações centro-periferiagovernançaregimes urbanosFrancecentre-peripheries relationshipsgovernanceurban regimes |
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This article defends the idea that it is no longer satisfactory to study the forms of governance of the French cities through the centre-periphery analytical framework. The devolution of new functions to urban governments, the transformations on capitalism, and States’ policies have turned French cities from mere implementation spaces of public policies built at other levels to central actors on urban policy production. The horizontal relationships connecting urban actors might be the first explanation for new scopes and shapes of local urban policies. It is therefore legitimate to study urban governance and policies in French cities through theoretical tools granting a primary role to the interactions between urban actors and groups and to the conflicts and coalitions in which they are involved. Amongst these theoretical tools the urban regimes approach seems particularly promising.<br>Este artigo defende que as lógicas de governança das cidades francesas já não podem ser interpretadas apenas à luz dos quadros analíticos de centro-periferia. A atribuição de novas funções aos governos urbanos, as transformações no capitalismo, e as políticas do Estado reposicionaram as cidades francesas de espaços de mera execução de políticas públicas desenhados noutras escalas, para actores centrais na produção de políticas urbanas. As relações horizontais conectando os actores urbanos podem ser a primeira explicação para novos âmbitos e formas das políticas urbanas locais. Torna-se assim legítimo analisar a governança urbana e as políticas nas cidades francesas através de ferramentas teóricas que confiram um papel central às interacções entre os agentes e os grupos urbanos e aos conflitos e coligações que desenvolvem. Entre estas ferramentas teóricas, a abordagem dos regimes urbanos mostra-se particularmente promissora. |
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