América Latina no sistema-mundo: questionamentos e alianças centro-periferia
A matriz econômica e política latinoamericana e caribenha, está dividida internamente pela emergência de blocos supranacionais que cobram nova projeção geopolítica, mediante negociações entre espaços e âmbitos do poder centro-periferia. Implementam-se, a partir daí, estratégias que influem na nova c...
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Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos Humanos
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doaj-ef0437e735ea4844a60d460a2680e1272020-11-25T00:54:32ZengUniversidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos HumanosCaderno CRH1983-8239215325126510.1590/S0103-49792008000200005S0103-49792008000200005América Latina no sistema-mundo: questionamentos e alianças centro-periferiaJaime Preciado0Universidad de GuadalajaraA matriz econômica e política latinoamericana e caribenha, está dividida internamente pela emergência de blocos supranacionais que cobram nova projeção geopolítica, mediante negociações entre espaços e âmbitos do poder centro-periferia. Implementam-se, a partir daí, estratégias que influem na nova configuração do sistema-mundo. Neste artigo, identificam-se os Estados-nação com capacidade de projetar-se como uma semi-periferia ativa. O México tem por objetivo reforçar a estratégia da América do Norte e coloca-se como semiperiferia subalterna. O Brasil projeta-se como uma semiperiferia com aspirações de potência global Sul-Norte, que questiona e redefine sua relação com os poderes centrais mundiais. A emergência de uma semiperiferia anti-hegemônica é comandada pela Venezuela, mediante uma ativa política internacional Sul-Sul. Simultaneamente, emergem novos atores alter-mundistas que não se limitam ao mapa de governos nacionais de "esquerda", mas portam um imaginário social alternativo e anti-hegemônica do Sistema-Mundo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792008000200005&lng=en&tlng=engeopoliticsinternational relationsLatin America and CaribbeanWorld systemalternative world actors |
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1983-8239 |
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A matriz econômica e política latinoamericana e caribenha, está dividida internamente pela emergência de blocos supranacionais que cobram nova projeção geopolítica, mediante negociações entre espaços e âmbitos do poder centro-periferia. Implementam-se, a partir daí, estratégias que influem na nova configuração do sistema-mundo. Neste artigo, identificam-se os Estados-nação com capacidade de projetar-se como uma semi-periferia ativa. O México tem por objetivo reforçar a estratégia da América do Norte e coloca-se como semiperiferia subalterna. O Brasil projeta-se como uma semiperiferia com aspirações de potência global Sul-Norte, que questiona e redefine sua relação com os poderes centrais mundiais. A emergência de uma semiperiferia anti-hegemônica é comandada pela Venezuela, mediante uma ativa política internacional Sul-Sul. Simultaneamente, emergem novos atores alter-mundistas que não se limitam ao mapa de governos nacionais de "esquerda", mas portam um imaginário social alternativo e anti-hegemônica do Sistema-Mundo. |
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