Summary: | Este artigo pretende mostrar a importância de uma análise das redes sociais para compreender as trajetórias sociais e clínicas das pessoas com doençamental e conhecer as potencialidades e constrangimentos de ditas redes para a prestação de cuidados num contexto de desinstitucionalização da doença mental. Com base nas histórias de vida de vinte pessoas com doença mental e de sete estudos de caso realizados no interior desse grupo emPortugal, identificam-se os nós e os laços das suas redes sociais, mapeando-se atores e tipos de apoio disponíveis. O artigo revela a vitalidade e a capacidade de resposta da rede familiar, mas mostra também as dificuldades materiais e emocionais enfrentadas, as fragilidades do apoio prestado pela família e as limitações à autonomia e inclusão social das pessoas com doença mental.
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