Os espaços verdes na história do Recife

O objetivo deste texto é iniciar o debate sobre a avaliação da cobertura vegetal na cidade do Recife para a caracterização da paisagem de suas regiões, a partir dos dados da pesquisa Espaços Livres do Recife (2000). A avaliação tomou como base as linhas de força da paisagem que se evidenciam como e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ana Rita Sá Carneiro
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2004-12-01
Series:Paisagem e Ambiente
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220
id doaj-eee9b4e360804c3e98bb9f4aea3d4191
record_format Article
spelling doaj-eee9b4e360804c3e98bb9f4aea3d41912020-11-25T00:31:13ZporUniversidade de São PauloPaisagem e Ambiente0104-60982359-53612004-12-011910.11606/issn.2359-5361.v0i19p67-8140059 Os espaços verdes na história do Recife Ana Rita Sá Carneiro0Universidade Federal de Pernambuco; Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada; Laboratório da Paisagem O objetivo deste texto é iniciar o debate sobre a avaliação da cobertura vegetal na cidade do Recife para a caracterização da paisagem de suas regiões, a partir dos dados da pesquisa Espaços Livres do Recife (2000). A avaliação tomou como base as linhas de força da paisagem que se evidenciam como elementos estruturadores: o rio Capibaribe, a mancha das unidades de conservação e a faixa do litoral, cada uma marcada por um elemento vegetal característico, a saber, mangues, espécies da mata atlântica e coqueiros, respectivamente. Os outros espaços livres como parques, praças e jardins, representados, predominantemente, pelos sombreiros, acácias e castanholas, encontram-se espalhados na malha urbana e não parecem estar articulados entre si nem com os elementos estruturadores. Dois aspectos nortearam essa avaliação: a leitura dos maciços vegetais nas linhas de força da paisagem e a perspectiva de resgate dos princípios estéticos e ecológicos que caracterizavam as antigas intervenções paisagísticas, priorizando uma articulação dos espaços verdes. Constata-se que, ao longo do tempo, a paisagem não foi conservada, passando-se da escala macro para a micro, atuando-se de forma pontual, o que fez configurar espaços livres fragmentados em um território denso de construções. A perspectiva de resgatar os espaços verdes está depositada em uma possível articulação entre eles, a partir das linhas de força da paisagem. Nesse sentido, a avaliação da cobertura vegetal consubstancia uma metodologia que aborda a escala macro das linhas de força e regiões da cidade até a escala micro dos bairros e espaços livres, destacando as referências históricas naturais e culturais visando a uma articulação desses espaços. http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220Espaços livresespaços verdespaisagismohistória do paisagismo
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Ana Rita Sá Carneiro
spellingShingle Ana Rita Sá Carneiro
Os espaços verdes na história do Recife
Paisagem e Ambiente
Espaços livres
espaços verdes
paisagismo
história do paisagismo
author_facet Ana Rita Sá Carneiro
author_sort Ana Rita Sá Carneiro
title Os espaços verdes na história do Recife
title_short Os espaços verdes na história do Recife
title_full Os espaços verdes na história do Recife
title_fullStr Os espaços verdes na história do Recife
title_full_unstemmed Os espaços verdes na história do Recife
title_sort os espaços verdes na história do recife
publisher Universidade de São Paulo
series Paisagem e Ambiente
issn 0104-6098
2359-5361
publishDate 2004-12-01
description O objetivo deste texto é iniciar o debate sobre a avaliação da cobertura vegetal na cidade do Recife para a caracterização da paisagem de suas regiões, a partir dos dados da pesquisa Espaços Livres do Recife (2000). A avaliação tomou como base as linhas de força da paisagem que se evidenciam como elementos estruturadores: o rio Capibaribe, a mancha das unidades de conservação e a faixa do litoral, cada uma marcada por um elemento vegetal característico, a saber, mangues, espécies da mata atlântica e coqueiros, respectivamente. Os outros espaços livres como parques, praças e jardins, representados, predominantemente, pelos sombreiros, acácias e castanholas, encontram-se espalhados na malha urbana e não parecem estar articulados entre si nem com os elementos estruturadores. Dois aspectos nortearam essa avaliação: a leitura dos maciços vegetais nas linhas de força da paisagem e a perspectiva de resgate dos princípios estéticos e ecológicos que caracterizavam as antigas intervenções paisagísticas, priorizando uma articulação dos espaços verdes. Constata-se que, ao longo do tempo, a paisagem não foi conservada, passando-se da escala macro para a micro, atuando-se de forma pontual, o que fez configurar espaços livres fragmentados em um território denso de construções. A perspectiva de resgatar os espaços verdes está depositada em uma possível articulação entre eles, a partir das linhas de força da paisagem. Nesse sentido, a avaliação da cobertura vegetal consubstancia uma metodologia que aborda a escala macro das linhas de força e regiões da cidade até a escala micro dos bairros e espaços livres, destacando as referências históricas naturais e culturais visando a uma articulação desses espaços.
topic Espaços livres
espaços verdes
paisagismo
história do paisagismo
url http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40220
work_keys_str_mv AT anaritasacarneiro osespacosverdesnahistoriadorecife
_version_ 1725322999148576768