Summary: | Este artigo se propõe a discutir a estética de Jean-François Lyotard a partir de dois eixos principais: 1) sua concepção de cultura de massa e 2) sua concepção de arte. Mediante a interpretação de algumas das principais obras de Lyotard, objetivamos mostrar como, ao longo da produção teórica de Lyotard sobre o pós-moderno, encontra-se uma valorização do novo, do exótico e do multiculturalismo que coloca o filósofo em dificuldades para definir cultura de massa e arte. A hipótese que norteia este artigo é a de que Lyotard por vezes deliberadamente confunde os dois domínios, de modo que seu pensamento deixa de ser crítico em relação às produções culturais capitalistas, tornando-se conivente com o consumismo presente nas sociedades contemporâneas.
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