Summary: | <p><strong>Introducão:</strong> O olhar da sociedade em relação à pessoa com deficiência e a sua inserção como cidadão pró-ativo, fizeram com que se refletissem as diversas questões inclusive as que se refere ao trabalho em suas diferentes modalidades, quais sejam: competitivo, apoiado ou por conta própria. Mediante a análise da realidade em que a pessoa com deficiência se encontrava, excluída do contexto social e profissional, a criação do Centro de Reabilitação Profissional da Associação de Suporte ao Trabalho Inclusivo - CRP/ASTI entra no cenário mariliense como um recurso para auxiliar tanto a pessoa com deficiência quanto o meio empresarial como mediadora na avaliação, capacitação profissional e colocação de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho competitivo. Considerando a implantação da Lei de Cotas datada de julho/91 que determina a contratação de uma porcentagem de pessoas com deficiência por empresa/indústria, a sua obrigatoriedade a partir de 2003, assim como a remoção de barreiras e adequação de instrumentos que permitam a acessibilidade, a atividade e os bônus da efetivação da mesma em relação à saúde física, psíquica e autonomia de forma geral de uma pessoa com deficiência, favoreceu que um grupo segregado pudesse fazer parte do contexto social. <strong>Objetivos: </strong>Neste trabalho analisaremos as divulgações e as ações realizadas pelo CRP/ASTI junto a cidade de Marília investigando os pontos nevrálgicos para ações futuras. <strong>Métodos: </strong>As ações iniciais do CRP/ASTI surgem das ações do Grupo de Estudos e Pesquisas em Inclusão Social - GEPIS/CNPq na vertente do Grupo de Estudos em Reabilitação Profissional - GERP por solicitação da Promotoria de Justiça para auxiliar as pessoas com deficiência e seus familiares quanto a inserção no mercado de trabalho.A metodologia aplicada é de ordem descritiva qualitativa e quantitativa em relação às ações exitosas já realizadas. <strong>Resultados: </strong>Os resultados podem ser obtidos através das referidas capacitações, contratações por empresas locais e manutenção do emprego, pois umas das questões a ser levantadas é justamente, a não rotatividade mediante a formação de hábitos de trabalho em uma pessoa com deficiência. Essa não rotatividade define menor custos financeiros, psíquicos e sociais, tanto para a pessoa com deficiência, como para o meio empresário/industrial.</p>
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