“VIVEMOS SENDO NEGOCIADOS”: território e resistência em Santa Rosa dos Pretos e comunidade tradicional do Cajueiro em meio a instalação de projetos desenvolvimentistas no Maranhão (MA)
“Indenização nenhuma paga o valor de uma árvore”. “Indo para a roça as pessoas chegaram a se perder, porque a área dele foi toda cortada, muitos babaçuais foram jogados a baixo, a natureza destruída...quando se mexe na nossa terra se muda o nosso modo de produção, já que o território é a nossa ident...
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Universidade Federal do Maranhão
2018-09-01
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doaj-ee0ab4b6f3dd41a2914593532c00b61b2021-08-15T12:02:50ZporUniversidade Federal do MaranhãoKwanissa2595-10332018-09-01125007“VIVEMOS SENDO NEGOCIADOS”: território e resistência em Santa Rosa dos Pretos e comunidade tradicional do Cajueiro em meio a instalação de projetos desenvolvimentistas no Maranhão (MA)Dayanne da Silva Santos0Universidade Federal do Maranhão“Indenização nenhuma paga o valor de uma árvore”. “Indo para a roça as pessoas chegaram a se perder, porque a área dele foi toda cortada, muitos babaçuais foram jogados a baixo, a natureza destruída...quando se mexe na nossa terra se muda o nosso modo de produção, já que o território é a nossa identidade”. Este artigo trata dos casos de conflitos ambientais em territórios etnicamente ocupados no Maranhão. A partir de pesquisas de campo, observação participante e de estudos sobre a problemática do desenvolvimento econômico problematizamos dois casos exemplares em curso no Maranhão no qual diferentes interesses e significados da terra se cruzam com o do Estado e de empresas privadas. Refletimos criticamente sobre a luta do território quilombola de Santa Rosa dos Pretos, localizado em Itapecuru-Mirim, em meio a duplicação da BR135 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), e sobre os conflitos ambientais da comunidade tradicional Cajueiro com a construção de um novo Terminal Portuário privado (porto multimodal), pela empresa WPR – São Luís Gestão de Portos e Terminais LTDA.http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/9760 |
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“Indenização nenhuma paga o valor de uma árvore”. “Indo para a roça as pessoas chegaram a se perder, porque a área dele foi toda cortada, muitos babaçuais foram jogados a baixo, a natureza destruída...quando se mexe na nossa terra se muda o nosso modo de produção, já que o território é a nossa identidade”. Este artigo trata dos casos de conflitos ambientais em territórios etnicamente ocupados no Maranhão. A partir de pesquisas de campo, observação participante e de estudos sobre a problemática do desenvolvimento econômico problematizamos dois casos exemplares em curso no Maranhão no qual diferentes interesses e significados da terra se cruzam com o do Estado e de empresas privadas. Refletimos criticamente sobre a luta do território quilombola de Santa Rosa dos Pretos, localizado em Itapecuru-Mirim, em meio a duplicação da BR135 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), e sobre os conflitos ambientais da comunidade tradicional Cajueiro com a construção de um novo Terminal Portuário privado (porto multimodal), pela empresa WPR – São Luís Gestão de Portos e Terminais LTDA. |
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