Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna

Considerando a complexidade das substâncias presentes nos efluentes líquidos verifica-se que, em muitos casos, o efluente apresenta toxicidade remanescente após o tratamento em sistemas convencionais. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo propor a utilização de testes ecotoxicológicos como...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Eduardo Borges Lied, Leon Maximiliano Rodrigues
Format: Article
Language:English
Published: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A (SABESP) 2012-01-01
Series:Revista DAE
Online Access:http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_188_n_1442.pdf
id doaj-eda4db32f8764e74af785374b95d38a2
record_format Article
spelling doaj-eda4db32f8764e74af785374b95d38a22020-11-25T03:25:26ZengCompanhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A (SABESP)Revista DAE0101-60402012-01-01601882228http://dx.doi.org/10.4322/dae.2014.084Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magnaEduardo Borges Lied0Leon Maximiliano Rodrigues1Universidade Estadual do Oeste do Paraná Universidade Estadual do Norte FluminenseConsiderando a complexidade das substâncias presentes nos efluentes líquidos verifica-se que, em muitos casos, o efluente apresenta toxicidade remanescente após o tratamento em sistemas convencionais. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo propor a utilização de testes ecotoxicológicos como um parâmetro na estimativa do impacto do efluente de um frigorífico utilizando o microcrustáceo Daphnia magna como bioindicador de toxicidade. O efluente final, representado pela Lagoa de Decantação, apresentou uma CE(50) de 82,03%. A estimativa da possível ocorrência de efeitos tóxicos sobre o ecossistema aquático permite o uso de modelos matemáticos com base nas vazões críticas (Q7,10 e Q95%) do corpo receptor. Pelo modelo determinou-se a diluição mínima necessária do efluente (D.E.R) a fim de prevenir efeitos deletérios à biota aquática em 0,82%, valor não atendido para as situações estudadas (61,41% e 65,56%), condição que exige a redução da toxicidade do efluente. http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_188_n_1442.pdf
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Eduardo Borges Lied
Leon Maximiliano Rodrigues
spellingShingle Eduardo Borges Lied
Leon Maximiliano Rodrigues
Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna
Revista DAE
author_facet Eduardo Borges Lied
Leon Maximiliano Rodrigues
author_sort Eduardo Borges Lied
title Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna
title_short Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna
title_full Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna
title_fullStr Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna
title_full_unstemmed Avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando Daphnia magna
title_sort avaliação do potencial de impacto ecotoxicológico do efluente líquido de um abatedouro frigorífico utilizando daphnia magna
publisher Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S.A (SABESP)
series Revista DAE
issn 0101-6040
publishDate 2012-01-01
description Considerando a complexidade das substâncias presentes nos efluentes líquidos verifica-se que, em muitos casos, o efluente apresenta toxicidade remanescente após o tratamento em sistemas convencionais. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo propor a utilização de testes ecotoxicológicos como um parâmetro na estimativa do impacto do efluente de um frigorífico utilizando o microcrustáceo Daphnia magna como bioindicador de toxicidade. O efluente final, representado pela Lagoa de Decantação, apresentou uma CE(50) de 82,03%. A estimativa da possível ocorrência de efeitos tóxicos sobre o ecossistema aquático permite o uso de modelos matemáticos com base nas vazões críticas (Q7,10 e Q95%) do corpo receptor. Pelo modelo determinou-se a diluição mínima necessária do efluente (D.E.R) a fim de prevenir efeitos deletérios à biota aquática em 0,82%, valor não atendido para as situações estudadas (61,41% e 65,56%), condição que exige a redução da toxicidade do efluente.
url http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_188_n_1442.pdf
work_keys_str_mv AT eduardoborgeslied avaliacaodopotencialdeimpactoecotoxicologicodoefluenteliquidodeumabatedourofrigorificoutilizandodaphniamagna
AT leonmaximilianorodrigues avaliacaodopotencialdeimpactoecotoxicologicodoefluenteliquidodeumabatedourofrigorificoutilizandodaphniamagna
_version_ 1724597150832132096