Summary: | Considerando a complexidade das substâncias presentes nos efluentes líquidos verifica-se que, em muitos casos, o efluente apresenta toxicidade remanescente após o tratamento em sistemas convencionais. Neste sentido, este trabalho tem por
objetivo propor a utilização de testes ecotoxicológicos como um parâmetro na estimativa do impacto do efluente de um frigorífico utilizando o microcrustáceo Daphnia magna como bioindicador de toxicidade. O efluente final, representado pela Lagoa de Decantação, apresentou uma CE(50) de 82,03%. A estimativa da possível ocorrência de efeitos tóxicos sobre o
ecossistema aquático permite o uso de modelos matemáticos com base nas vazões críticas (Q7,10 e Q95%) do corpo receptor. Pelo modelo determinou-se a diluição mínima necessária do efluente (D.E.R) a fim de prevenir efeitos deletérios à biota aquática em 0,82%, valor não atendido para as situações estudadas (61,41% e 65,56%), condição que exige a redução da toxicidade do efluente.
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