Movimentos Sociais e Escola Pública: uma metodologia para analisar projetos político-pedagógicos antagonísticos.
Neste ensaio refletimos acerca do potencial antagonístico de ações político-pedagógicas. Procedemos – pensando na articulação entre modelos de democracia e tradições políticas – a uma breve análise da emergência dos sistemas públicos de ensino vis-à-vis o processo de estruturação dos Estados naciona...
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2010-08-01
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Series: | Educação & Realidade |
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doaj-ed80d04e8d974d7ab57ae9ac5eaf104a2020-11-25T02:25:46ZengUniversidade Federal do Rio Grande do SulEducação & Realidade0100-31432175-62362010-08-013529090Movimentos Sociais e Escola Pública: uma metodologia para analisar projetos político-pedagógicos antagonísticos.Rui Gomes de Mattos MesquitaNeste ensaio refletimos acerca do potencial antagonístico de ações político-pedagógicas. Procedemos – pensando na articulação entre modelos de democracia e tradições políticas – a uma breve análise da emergência dos sistemas públicos de ensino vis-à-vis o processo de estruturação dos Estados nacionais. Estabelecemos, a partir de uma comparação crítica entre as experiências político- pedagógicas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vínculos epistemológicos entre educação, política, economia e cultura. Formulamos nossa crítica à noção republicana de unicidade do espaço público, para concluir que a construção de espaços político-culturais relativamente autônomos em relação à institucionalidade democrática é uma condição de possibilidade para a emergência de práticas político-pedagógicas antagonísticas.https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/8018Escola Pública. Movimentos Sociais. Narrativa. Democracia. Antagonismo. |
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Rui Gomes de Mattos Mesquita |
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Neste ensaio refletimos acerca do potencial antagonístico de ações político-pedagógicas. Procedemos – pensando na articulação entre modelos de democracia e tradições políticas – a uma breve análise da emergência dos sistemas públicos de ensino vis-à-vis o processo de estruturação dos Estados nacionais. Estabelecemos, a partir de uma comparação crítica entre as experiências político- pedagógicas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vínculos epistemológicos entre educação, política, economia e cultura. Formulamos nossa crítica à noção republicana de unicidade do espaço público, para concluir que a construção de espaços político-culturais relativamente autônomos em relação à institucionalidade democrática é uma condição de possibilidade para a emergência de práticas político-pedagógicas antagonísticas. |
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