Uma geografia para a ciência faz diferença: um apelo da Saúde Pública Geography of science makes a difference: an appeal for public health
O artigo introduz uma perspectiva para analisar as relações entre o espaço e a prática científica, bem como a contribuição que a geografia da ciência pode trazer ao entendimento e desenvolvimento de estratégias em favor da Saúde Pública. Contribuições do campo dos estudos sociais da ciência, mais es...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
2010-01-01
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Series: | Cadernos de Saúde Pública |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2010000100006 |
Summary: | O artigo introduz uma perspectiva para analisar as relações entre o espaço e a prática científica, bem como a contribuição que a geografia da ciência pode trazer ao entendimento e desenvolvimento de estratégias em favor da Saúde Pública. Contribuições do campo dos estudos sociais da ciência, mais especificamente da Teoria Ator-Rede e seu conceito de translação, e da geografia de Milton Santos, formam o arcabouço teórico que permite explorar as dimensões espaciais da produção e da circulação do conhecimento científico. Argumenta-se como essa abordagem enriquece e problematiza as recentes orientações políticas em favor da translação de conhecimento, em âmbito internacional. Uma possível contribuição do campo da Ciência da Informação para favorecer o movimento do conhecimento é apontada, com vistas a auxiliar no desafio de minimizar o reconhecido desequilíbrio entre o que se sabe em teoria e o que aplica na prática (know-do gap) da saúde.<br>This article introduces a perspective for analyzing the relationship between geographic space and scientific practice and the possible contribution by the geography of science to understanding and developing strategies in favor of public health. Contributions by the field of social studies of science, specifically from the Actor-Network Theory and its concept of translation, and the geography of Milton Santos, form the theoretical framework that allows exploring the spatial dimensions of the production and circulation of scientific knowledge. The article discusses how this approach both enriches and challenges the recent international policies in favor of knowledge translation. The article identifies a possible contribution by the field of Information Science to favor the movement of knowledge, aiming to help minimize the imbalance between what is known in theory and what is applied in practice in health, or the so-called "know-do gap". |
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ISSN: | 0102-311X 1678-4464 |