Sobre a maneira de produzir dados no estudo da interação social
É arguído, neste artigo, que o requisito mais urgente e necessário à pesquisa observacional é a criação de categorias factuais-sensitivas que descrevam detalhes das condições humanas e situacionais específicas das trocas comunicativas. É também arguído que o processo de seleção de itens simples no f...
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Universidade de Brasília
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doaj-ed2fed8a9caf4652a42f27d74d6a47172020-11-24T20:48:19ZengUniversidade de BrasíliaPsicologia: Teoria e Pesquisa1806-34461729710710.1590/S0102-37722001000200002S0102-37722001000200002Sobre a maneira de produzir dados no estudo da interação socialKurt Kreppner0Max Planck SocietyÉ arguído, neste artigo, que o requisito mais urgente e necessário à pesquisa observacional é a criação de categorias factuais-sensitivas que descrevam detalhes das condições humanas e situacionais específicas das trocas comunicativas. É também arguído que o processo de seleção de itens simples no fluxo de eventos é regulado por teorias e interesses dos observadores. Sem um conjunto preciso de hipóteses, nenhuma categoria pode ser formulada. Entretanto, as categorias devem ser criadas através de uma intensa interação com o material observado e novas categorias, que podem descrever eventos inesperados durante as observações, devem ser permitidas. Uma vez que os registros em vídeo garantem uma preservação da situação original, uma nova e profunda abordagem para gerar categorias é proposta. Tal abordagem abandona o uso restritivo de categorias predefinidas e defende uma abertura e um processo amplo de trocas com o material antes que as abstrações e categorias sejam formuladas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722001000200002&lng=en&tlng=enobservational methodologydata generationcategorization of human interactionfamily research |
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É arguído, neste artigo, que o requisito mais urgente e necessário à pesquisa observacional é a criação de categorias factuais-sensitivas que descrevam detalhes das condições humanas e situacionais específicas das trocas comunicativas. É também arguído que o processo de seleção de itens simples no fluxo de eventos é regulado por teorias e interesses dos observadores. Sem um conjunto preciso de hipóteses, nenhuma categoria pode ser formulada. Entretanto, as categorias devem ser criadas através de uma intensa interação com o material observado e novas categorias, que podem descrever eventos inesperados durante as observações, devem ser permitidas. Uma vez que os registros em vídeo garantem uma preservação da situação original, uma nova e profunda abordagem para gerar categorias é proposta. Tal abordagem abandona o uso restritivo de categorias predefinidas e defende uma abertura e um processo amplo de trocas com o material antes que as abstrações e categorias sejam formuladas. |
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