Summary: | <p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; margin: 0cm -28.4pt 0pt 0cm; mso-pagination: none; mso-layout-grid-align: none; punctuation-wrap: simple;"><span style="line-height: 150%; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-font-kerning: 14.0pt;">A investigação teve como propósito principal avaliar a crença de autoeficácia de investidores sobre seus processos decisórios no mercado acionário. Participaram do estudo, de caráter exploratório e descritivo, um total de 25 investidores ativos no mercado acionário há pelo menos um ano. Para a coleta de dados foi construída uma escala de autoeficácia para processos decisórios no mercado de investimentos composta de 10 itens, com base na Escala de Autoeficácia Geral Percepcionada de Renato Nunes, Ralf Schwarzer e Matthias Jerusalem. Após a aplicação da escala, os dados foram organizados, mediante distribuição de frequência, e analisados. Quanto aos resultados, o estudo não revelou correlações significativas entre crenças de autoeficácia e as variáveis idade, tempo de aplicação no mercado e resultados financeiros obtidos com as aplicações. Os dados obtidos para a variável “resultado financeiro” revelam que, apesar da percentagem de “crença muito alta de autoeficácia” dos investidores que perderam dinheiro (20%) ser menor do que do grupo que ganhou dinheiro (27,2%),<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>80,9% dos que perderam dinheiro possuem, de forma geral, crenças elevadas quanto a sua capacidade de tomar decisões no mercado financeiro e escolher estratégias que julgam adequadas. Conclui-se, mediante as análises descritivas, que o fenômeno estudado, por estar ancorado em interpretações e não em resultados efetivos, encontra-se na dependência da subjetividade e, assim, sujeito a distorções cognitivas, o que pode resultar em crenças de autoeficácia que induzem a decisões equivocadas de investimento.</span></p>
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