Summary: | Investigamos juízos de representação da realidade e valor moral de 20 homens homicidas, com idade variando entre 30 e 49 anos, sobre a ação transgressora acerca do passado e do presente. Realizamos entrevistas individuais, pelo método clínico piagetiano, e verificamos que: o JRR (juízo de representação da realidade) mais citado no passado foi o de que cometeriam novamente o homicídio, pela humilhação sofrida ou pelo sentimento negativo experienciado; no presente mencionaram que não matariam de novo, devido às consequências negativas do crime, às características próprias ou da vítima e ao valor da vida; o JVM (juízo de valor moral) mais mencionado no passado foi o de que a ação seria errada, pelas consequências negativas; no presente todos julgaram como errado o homicídio cometido, devido às consequências negativas, ao valor atribuído à vida e a motivos religiosos. Esperamos que essas discussões possibilitem maior compreensão do sujeito homicida, para que princípios universais, como o respeito à vida, possam ser considerados e ensinados.
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