Fonologia e escrita: possíveis relações e desafios teórico-metodológicos
Este artigo trata de estudos sobre fonologia e escrita visando a dois objetivos. Um objetivo é tecer uma breve retrospectiva de estudos que, pioneiramente na década de 1980, traçaram possíveis caminhos de investigação; o segundo objetivo, ao primeiro associado, é demonstrar desenvolvimentos alcançad...
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Universidade Estadual de Campinas
2017-12-01
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Series: | Cadernos de Estudos Lingüísticos |
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doaj-eccd95178e1a421f9e3cc691e60b4e542021-06-21T13:12:59ZporUniversidade Estadual de CampinasCadernos de Estudos Lingüísticos2447-06862017-12-0159310.20396/cel.v59i3.865099916173Fonologia e escrita: possíveis relações e desafios teórico-metodológicosLuciani Ester Tenani0Universidade Estadual de CampinasEste artigo trata de estudos sobre fonologia e escrita visando a dois objetivos. Um objetivo é tecer uma breve retrospectiva de estudos que, pioneiramente na década de 1980, traçaram possíveis caminhos de investigação; o segundo objetivo, ao primeiro associado, é demonstrar desenvolvimentos alcançados por pesquisas feitas posteriormente, notadamente, nas primeiras décadas de 2000. É dado destaque aos estudos que tomam as segmentações não-convencionais de palavra (como “de mais”, “concerteza”) de uma perspectiva linguística que as concebe como hipóteses dos escreventes acerca dos limites de palavras, construídas a partir de relações entre fala e escrita, reveladoras de (possíveis) interações entre informações de natureza prosódica, morfossintática e semântica dos enunciados. São analisadas grafias não-convencionais de palavras produzidas por alunos em processo de aquisição e de desenvolvimento de escrita em ambiente escolar. Argumenta-se a favor de uma abordagem segundo a qual dados de escrita são fonte para problematização de assunções que embasam teorias fonológicas.https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8650999Fonologia. Prosódia. Escrita. |
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Este artigo trata de estudos sobre fonologia e escrita visando a dois objetivos. Um objetivo é tecer uma breve retrospectiva de estudos que, pioneiramente na década de 1980, traçaram possíveis caminhos de investigação; o segundo objetivo, ao primeiro associado, é demonstrar desenvolvimentos alcançados por pesquisas feitas posteriormente, notadamente, nas primeiras décadas de 2000. É dado destaque aos estudos que tomam as segmentações não-convencionais de palavra (como “de mais”, “concerteza”) de uma perspectiva linguística que as concebe como hipóteses dos escreventes acerca dos limites de palavras, construídas a partir de relações entre fala e escrita, reveladoras de (possíveis) interações entre informações de natureza prosódica, morfossintática e semântica dos enunciados. São analisadas grafias não-convencionais de palavras produzidas por alunos em processo de aquisição e de desenvolvimento de escrita em ambiente escolar. Argumenta-se a favor de uma abordagem segundo a qual dados de escrita são fonte para problematização de assunções que embasam teorias fonológicas. |
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