Prevalência de automedicação e características de acesso a anti-inflamatórios em adultos no município de Navegantes, Santa Catarina.

Objetivo: Investigar a prevalência de automedicação de anti-inflamatórios e seu acesso na população adulta do município de Navegantes, Santa Catarina. Método: Estudo transversal descritivo e analítico de base populacional do tipo survey. O instrumento utilizado foi um questionário adaptado, contendo...

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Main Authors: Thiago Farias de Queiroz e Silva, Luciane Peter Grillo, Leo Lynce Valle de Lacerda, Tatiana Mezadri
Format: Article
Language:English
Published: Hospital de Clínicas de Itajubá 2020-05-01
Series:Revista Ciências em Saúde
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Revista Ciências em Saúde
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issn 2236-3785
publishDate 2020-05-01
description Objetivo: Investigar a prevalência de automedicação de anti-inflamatórios e seu acesso na população adulta do município de Navegantes, Santa Catarina. Método: Estudo transversal descritivo e analítico de base populacional do tipo survey. O instrumento utilizado foi um questionário adaptado, contendo cinco blocos com variáveis sociodemográficas, hábitos sociais, utilização dos serviços de saúde, autoavaliação em saúde e utilização de medicamentos de acordo com o Sistema Anatômico Terapêutico Químico. Resultados: A prevalência de automedicação de anti-inflamatórios foi de 14,8%. Predominaram indivíduos do sexo feminino (53%), faixa etária entre 30-39 anos (30,7%), com ensino fundamental (44,6%), inativos fisicamente (79,5%), porém sem doença crônica (66,3%) e autoavaliação de saúde boa (88,6%). O sexo feminino (53%; p = 0,038), os indivíduos inativos (79,5%; p = 0,003), sem plano de saúde (80,1%; p = 0,018), com doença crônica (33,7%; p = 0,015) e que autoavaliaram sua saúde ruim (11,4%; p=0,002) se automedicaram mais com anti-inflamatórios. Os anti-inflamatórios mais consumidos foram o composto paracetamol/carisoprodol/diclofenaco de sódio/cafeína (39,7%), seguindo da nimesulida (16,2%) e do diclofenaco de sódio (15,6%). Com relação ao acesso e uso de medicamentos, os participantes referiram ter utilizado medicamentos sob influência de outras pessoas (80,1%), reutilizado medicamentos (85,5%), obtido resultado esperado (80,1%), não apresentar efeito colateral (80,1%) e indicar para terceiros (67,4%). Conclusão: Apesar dos inúmeros efeitos colaterais, a amostra estudada faz uso indiscriminado de anti-inflamatórios sem prescrição médica/odontológica.
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