Teste da orelhinha no Hospital São Vicente de Paulo: levantamento de dados

OBJETIVO: analisar os resultados obtidos na triagem auditiva neonatal (TAN) realizada de julho de 2007 a julho de 2010, no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), no município de Passo Fundo-RS. MÉTODO: foi realizada uma análise em prontuários de 7153 neonatos nascidos vivos, a fim de verificar o núme...

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Bibliographic Details
Main Authors: Soraia Domingues Boscatto, Márcia Salgado Machado
Format: Article
Language:English
Published: CEFAC Saúde e Educação 2013-10-01
Series:Revista CEFAC
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000500008&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-eb00b125db7f46b0964580352405b1492020-11-25T00:38:35ZengCEFAC Saúde e EducaçãoRevista CEFAC1982-02162013-10-011551118112410.1590/s1516-18462012005000094S1516-18462013000500008Teste da orelhinha no Hospital São Vicente de Paulo: levantamento de dadosSoraia Domingues BoscattoMárcia Salgado Machado0Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto AlegreOBJETIVO: analisar os resultados obtidos na triagem auditiva neonatal (TAN) realizada de julho de 2007 a julho de 2010, no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), no município de Passo Fundo-RS. MÉTODO: foi realizada uma análise em prontuários de 7153 neonatos nascidos vivos, a fim de verificar o número de triagens realizadas, os resultados de passa e falha, os índices de retestes e falso-positivo e índices de deficiência auditiva diagnosticada. RESULTADOS: observou-se que de 7153 nascidos vivos, 5045 (70,53%) realizaram a triagem auditiva neonatal. Destes, 760 (15%) falharam e foram encaminhados ao reteste. Foi possível obter informações do reteste de apenas 377(49,60%) neonatos, sendo que 353 (93,63%) passaram, 13 (3,44%) falharam, 10 (2,65%) compareceram ao reteste e não realizaram e 1 (0,26%) foi a óbito. Após a análise dos dados, constatou-se que os índices de reteste foram de 15% e falso-positivos de 93,63%. Além disso, a incidência de deficiência auditiva confirmada na amostra foi de 0,039%. CONCLUSÃO: neste estudo pode-se concluir que os resultados obtidos na triagem auditiva neonatal do HSVP não estão de acordo com a literatura especializada e com as determinações da Lei Municipal 4373. Sugere-se que algumas estratégias sejam utilizadas no local em relação à redução do índice de falso-positivo e à coordenação adequada do programa de detecção e intervenção precoce.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000500008&lng=en&tlng=enAudiçãoRecém-NascidoDiagnóstico PrecocePerda Auditiva
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