QUESTÃO AGRÁRIA, LUTA DE CLASSES E TRABALHO NO BRASIL (DIÁLOGO POLÊMICO E NECESSÁRIO)
A questão agrária e a luta de classes, situadas no âmbito das expressões do trabalho, nos possibilita entender o quão é imprescindível e necessário priorizar nas nossas análises os mecanismos de controle e dominação. Os tensionamentos e as polêmicas estão no cerne da ampliação do empoderamento e/ou...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2016-04-01
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doaj-eafa7ee619e049009342035c35a7dab72020-11-25T01:23:41ZspaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Pegada Eletrônica1676-18711676-30252016-04-0116210.33026/peg.v16i2.42302737QUESTÃO AGRÁRIA, LUTA DE CLASSES E TRABALHO NO BRASIL (DIÁLOGO POLÊMICO E NECESSÁRIO)Antonio Thomaz Junior0FCT/UNESPA questão agrária e a luta de classes, situadas no âmbito das expressões do trabalho, nos possibilita entender o quão é imprescindível e necessário priorizar nas nossas análises os mecanismos de controle e dominação. Os tensionamentos e as polêmicas estão no cerne da ampliação do empoderamento e/ou na legitimação do poder de classe, especialmente aqueles que ainda invadem terras públicas, reservas, áreas protegidas, como os latifundiários, pecuaristas, testas de ferro de industriais/especuladores, grileiros etc., aliançados com os setores do capital (agroindustrial, financeiro, fictício, especulador, minerador), os quais, juntos, protagonizam o desenvolvimento destrutivo das forças produtivas capitalistas. É por isso que se considerarmos que a questão agrária contempla não somente aspectos produtivos, com base nas técnicas de produção, meios de produção, insumos, mas também a estrutura fundiária, os mecanismos de acesso à terra, a propriedade privada, os circuitos de produção, distribuição, circulação e consumo final, portanto, é imprescindível que a entendamos como um tema vivo na nossa sociedade, e que esteja nucleada no âmbito da luta de classes.http://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/4230 |
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A questão agrária e a luta de classes, situadas no âmbito das expressões do trabalho, nos possibilita entender o quão é imprescindível e necessário priorizar nas nossas análises os mecanismos de controle e dominação. Os tensionamentos e as polêmicas estão no cerne da ampliação do empoderamento e/ou na legitimação do poder de classe, especialmente aqueles que ainda invadem terras públicas, reservas, áreas protegidas, como os latifundiários, pecuaristas, testas de ferro de industriais/especuladores, grileiros etc., aliançados com os setores do capital (agroindustrial, financeiro, fictício, especulador, minerador), os quais, juntos, protagonizam o desenvolvimento destrutivo das forças produtivas capitalistas. É por isso que se considerarmos que a questão agrária contempla não somente aspectos produtivos, com base nas técnicas de produção, meios de produção, insumos, mas também a estrutura fundiária, os mecanismos de acesso à terra, a propriedade privada, os circuitos de produção, distribuição, circulação e consumo final, portanto, é imprescindível que a entendamos como um tema vivo na nossa sociedade, e que esteja nucleada no âmbito da luta de classes. |
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