Escola e Organização Não Governamental: educação formal e não-formal de jovens da periferia de Fortaleza
Freqüentar uma ONG para ter acesso a atividades educativas destinadas a complementar a formação proporcionada pela escola formal passou a ser uma realidade na vida de muitos jovens desfavorecidos do Brasil, a partir dos anos 90, quando a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente fez surgir...
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Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos Humanos
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doaj-ea9d8bbb90a746439322eddff182d7d52020-11-25T01:59:16ZengUniversidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos HumanosCaderno CRH1983-82392049779410.1590/S0103-49792007000100007S0103-49792007000100007Escola e Organização Não Governamental: educação formal e não-formal de jovens da periferia de FortalezaIsaurora Cláudia Martins de Freitas0Universidade Estadual Vale do AcaraúFreqüentar uma ONG para ter acesso a atividades educativas destinadas a complementar a formação proporcionada pela escola formal passou a ser uma realidade na vida de muitos jovens desfavorecidos do Brasil, a partir dos anos 90, quando a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente fez surgir grande número de projetos sociais destinados a garantir os direitos de cidadania de crianças e adolescentes consideradas em situação de risco ou vulnerabilidade social. A partir da reconstituição das trajetórias de sete jovens egressos da Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes (EDISCA), ONG que realiza trabalho de arte-educação com crianças e adolescentes da periferia de Fortaleza, objetivando ampliar-lhes as possibilidades de inserção social, o trabalho analisa as repercussões dessa experiência educativa na vida escolar desses jovens, buscando perceber como as relações de complementaridade e "concorrência", verificadas entre a ONG e a escola formal, repercutiram na formação dos jovens da periferia, sobretudo no que se refere à construção de novas perspectivas de inserção social e profissional.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792007000100007&lng=en&tlng=enNGOnon-formal educationyoungsterstrajectories |
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Freqüentar uma ONG para ter acesso a atividades educativas destinadas a complementar a formação proporcionada pela escola formal passou a ser uma realidade na vida de muitos jovens desfavorecidos do Brasil, a partir dos anos 90, quando a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente fez surgir grande número de projetos sociais destinados a garantir os direitos de cidadania de crianças e adolescentes consideradas em situação de risco ou vulnerabilidade social. A partir da reconstituição das trajetórias de sete jovens egressos da Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes (EDISCA), ONG que realiza trabalho de arte-educação com crianças e adolescentes da periferia de Fortaleza, objetivando ampliar-lhes as possibilidades de inserção social, o trabalho analisa as repercussões dessa experiência educativa na vida escolar desses jovens, buscando perceber como as relações de complementaridade e "concorrência", verificadas entre a ONG e a escola formal, repercutiram na formação dos jovens da periferia, sobretudo no que se refere à construção de novas perspectivas de inserção social e profissional. |
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