Summary: | Este artigo discorre sobre os processos de construção identitária nos mass-media e sua [des]construção na obra interativa Andromaquia on-line (2004), integrante do núcleo digital da série artística Auto-retrato coletivo (1987-), organizada como um repositório crítico das representações marcadas por estigmas sociais. A abertura poética da obra aos espectadores propõe dialogismo e polifonia, absorvendo alteridade, expressões e pontos de vista com o envio de contribuições heteróclitas dos interatores (textos, desenhos e símbolos), problematizando a identidade coletiva, através de formulário de opinião, à semelhança do fenômeno hoje em voga nas páginas de jornais e revistas on-line. Ancorado no conceito de auteur en collectif de Weissberg, proponho a noção de poétiques en collectif: poéticas em coletividade como procedimento de apropriação artística e tecnopolítica dos mecanismos de produção das representações da realidade
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