Ação das estatinas no tecido ósseo
O tecido ósseo tem a capacidade de se reparar sem deixar cicatriz após umainjúria ou remoção cirúrgica. Contudo, diante de grandes defeitos ósseos, hánecessidade de enxertos para repor a estrutura perdida1. Nestes podem seradicionados fatores de crescimento ou fármacos de liberação gradual para queh...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2015-10-01
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Series: | Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba |
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doaj-ea5983d6aada4d66849b812d4d9cb4a82020-11-25T00:37:29ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloRevista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba1517-82421984-48402015-10-0117Supl.16601Ação das estatinas no tecido ósseoStephanie Victoria Camargo Leão Edelmuth0Karlla Karollynna de Fatima Gaiotto1Khatharine Suheyhuky Aoki2Newton Maciel Oliveira3Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SPAcadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SPAcadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SPDocente, Medicina, FCMS/PUC-SPO tecido ósseo tem a capacidade de se reparar sem deixar cicatriz após umainjúria ou remoção cirúrgica. Contudo, diante de grandes defeitos ósseos, hánecessidade de enxertos para repor a estrutura perdida1. Nestes podem seradicionados fatores de crescimento ou fármacos de liberação gradual para quehaja uma melhora no processo regenerativo. As estatinas, drogas utilizadaspara a redução de taxas elevadas de colesterol, têm ação no tecido ósseoatravés da estimulação da proteína óssea morfogenética BMP-2, que estáenvolvida na diferenciação de células mesenquimais em células do tecidoósseo2. Desta forma, tem sido relatada a capacidade das estatinas deintensificar a reabsorção de materiais sintéticos, aprimorar o crescimentoósseo, inibir a diferenciação de pré-osteoclastos em osteoclastos e inibir aapoptose dos osteoblastos3. Inúmeros estudos realizados com essa classe defármacos mostram sua influência na formação óssea e sugerem que suautilização seja algo promissor no campo da engenharia tecidual com apossibilidade de auxiliar na reparação de grandes defeitos ósseos4,5. Opresente trabalho é uma atualização sobre o mecanismo de ação dessa drogano tecido ósseo através de uma revisão atualizada sobre o assunto. Noentanto, devido a existência de pesquisas que negam tais efeitos benéficos,mais estudos devem ser realizados para elucidar a questão6.http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24827tecido ósseoestatinasosteogênese |
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O tecido ósseo tem a capacidade de se reparar sem deixar cicatriz após umainjúria ou remoção cirúrgica. Contudo, diante de grandes defeitos ósseos, hánecessidade de enxertos para repor a estrutura perdida1. Nestes podem seradicionados fatores de crescimento ou fármacos de liberação gradual para quehaja uma melhora no processo regenerativo. As estatinas, drogas utilizadaspara a redução de taxas elevadas de colesterol, têm ação no tecido ósseoatravés da estimulação da proteína óssea morfogenética BMP-2, que estáenvolvida na diferenciação de células mesenquimais em células do tecidoósseo2. Desta forma, tem sido relatada a capacidade das estatinas deintensificar a reabsorção de materiais sintéticos, aprimorar o crescimentoósseo, inibir a diferenciação de pré-osteoclastos em osteoclastos e inibir aapoptose dos osteoblastos3. Inúmeros estudos realizados com essa classe defármacos mostram sua influência na formação óssea e sugerem que suautilização seja algo promissor no campo da engenharia tecidual com apossibilidade de auxiliar na reparação de grandes defeitos ósseos4,5. Opresente trabalho é uma atualização sobre o mecanismo de ação dessa drogano tecido ósseo através de uma revisão atualizada sobre o assunto. Noentanto, devido a existência de pesquisas que negam tais efeitos benéficos,mais estudos devem ser realizados para elucidar a questão6. |
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