Nadir e o círculo vermelho

Aos 4 anos de idade Nadir pintou um círculo vermelho na parede da sala de sua casa, e, este facto foi como que um prenuncio, de que a matemática sempre orientaria a sua vida. Bem cedo, Nadir enunciou que a arte é um reflexo das leis da natureza, que a essência da obra de arte é a geometria, A Arte,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Laura Afonso
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2018-12-01
Series:Revista Visuais
Subjects:
Online Access:https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/12124
Description
Summary:Aos 4 anos de idade Nadir pintou um círculo vermelho na parede da sala de sua casa, e, este facto foi como que um prenuncio, de que a matemática sempre orientaria a sua vida. Bem cedo, Nadir enunciou que a arte é um reflexo das leis da natureza, que a essência da obra de arte é a geometria, A Arte, para Nadir, era a chama que lhe dava sentido à vida, era o ar que respirava. Já enquanto aluno das Belas-Artes Dórdio Gomes lhe notara a «paixão irresistível pela pintura», Nadir dedicou-se inteiro à Arte e à compreensão do fenómeno artístico com uma lucidez e independência de espírito invulgares. A arte, qual corrente caudalosa, ninguém a pode suster e pintou sempre desde que aos quatro anos pinta um círculo vermelho na parede da sala de sua casa.
ISSN:2447-1313