Mioclonia espinhal após anestesia subaracnoidea com bupivacaína
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apresenta-se neste relato de caso uma complicação muito rara após a anestesia espinhal, com o objetivo de oferecer algum subsídio ao manuseio e à conduta terapêutica. RELATO DO CASO: Paciente de 63 anos, negro, ASA I, programado para a ressecção transuretral da próstata (R...
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Sociedade Brasileira de Anestesiologia
2011-10-01
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doaj-e996b3de770141b2bbadc0b0bb7229372020-11-25T02:47:14ZengSociedade Brasileira de AnestesiologiaRevista Brasileira de Anestesiologia1806-907X2011-10-0161562162310.1590/S0034-70942011000500012S0034-70942011000500012Mioclonia espinhal após anestesia subaracnoidea com bupivacaínaJoão Abrão0Marcelo de Paula Bianco1Waltuires Roma2José Eduardo de Souza KrippaJaime Eduardo Hallak3Universidade de São PauloSanta Casa de ItuveravaSanta Casa de ItuveravaUniversidade de São PauloJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apresenta-se neste relato de caso uma complicação muito rara após a anestesia espinhal, com o objetivo de oferecer algum subsídio ao manuseio e à conduta terapêutica. RELATO DO CASO: Paciente de 63 anos, negro, ASA I, programado para a ressecção transuretral da próstata (RTU), foi submetido a uma anestesia subaracnoidea com bupivacaína (15 mg) sem adrenalina. A punção não apresentou intercorrências e o paciente foi posicionado para cirurgia. Logo após o posicionamento cirúrgico, o paciente reclamou de dor intensa na região perineal, acompanhada de movimentos involuntários, tipo contrações tônico-clônicas, nos membros inferiores. O paciente recebeu benzodiazepínico para controle das mioclonias, sem resultado. Em seguida, o paciente apresentou agitação importante e, submetido à intubação orotraqueal, foi mantido em ventilação controlada e encaminhado para a Unidade de Cuidados Intensivos. Apesar da realização de todos os exames bioquímicos e de imagem, nenhuma causa aparente foi detectada. Não houve troca de medicação e o mesmo lote de anestésico havia sido usado em outros pacientes naquele dia, sem intercorrências. CONCLUSÕES: Com o afastamento de todas as causas possíveis, foi aceito, por exclusão, o diagnóstico de mioclonia espinhal pós-raquianestesia com bupivacaínahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942011000500012&lng=en&tlng=enCOMPLICACIONESTÉCNICAS ANESTÉSICAS |
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apresenta-se neste relato de caso uma complicação muito rara após a anestesia espinhal, com o objetivo de oferecer algum subsídio ao manuseio e à conduta terapêutica. RELATO DO CASO: Paciente de 63 anos, negro, ASA I, programado para a ressecção transuretral da próstata (RTU), foi submetido a uma anestesia subaracnoidea com bupivacaína (15 mg) sem adrenalina. A punção não apresentou intercorrências e o paciente foi posicionado para cirurgia. Logo após o posicionamento cirúrgico, o paciente reclamou de dor intensa na região perineal, acompanhada de movimentos involuntários, tipo contrações tônico-clônicas, nos membros inferiores. O paciente recebeu benzodiazepínico para controle das mioclonias, sem resultado. Em seguida, o paciente apresentou agitação importante e, submetido à intubação orotraqueal, foi mantido em ventilação controlada e encaminhado para a Unidade de Cuidados Intensivos. Apesar da realização de todos os exames bioquímicos e de imagem, nenhuma causa aparente foi detectada. Não houve troca de medicação e o mesmo lote de anestésico havia sido usado em outros pacientes naquele dia, sem intercorrências. CONCLUSÕES: Com o afastamento de todas as causas possíveis, foi aceito, por exclusão, o diagnóstico de mioclonia espinhal pós-raquianestesia com bupivacaína |
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