EFEITO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR (EENM) NO MÚSCULO AGONISTA E ANTAGONISTA DE INDIVÍDUOS COM HEMIPLEGIA ESPÁSTICA DECORRENTE DE DISFUNÇÃO VASCULAR ENCEFÁLICA: REVISÃO SISTEMÁTICA

O quadro clínico predominante nos pacientes com sequelas de lesão de motoneurônio superior após Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a hemiplegia espástica, levando a limitações funcionais e incapacidades contralaterais ao hemisfério lesado. As pesquisas em neurorreabilitação vêm avançando contribui...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Djenifer Queiroz de Souza, Izabela dos Santos Mendes, Ana Carolina Lacerda Borges, Sérgio Takeshi Tatsukawa de Freitas, Fernanda Pupio Silva Lima, Mário Oliveira Lima, Paulo Roberto Garcia Lucareli
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Paraíba 2011-12-01
Series:Revista UniVap
Subjects:
Online Access:http://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/41
Description
Summary:O quadro clínico predominante nos pacientes com sequelas de lesão de motoneurônio superior após Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a hemiplegia espástica, levando a limitações funcionais e incapacidades contralaterais ao hemisfério lesado. As pesquisas em neurorreabilitação vêm avançando contribuindo, assim, com os parâmetros ideais a serem utilizados nos recursos terapêuticos, visando à diminuição da hipertonia espástica e o aumento da força muscular dos pacientes hemiplégicos. Entre estes recursos destaca-se a Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM), a qual provê o controle da hipertonia, relaxamento do músculo espástico e estimulação sensorial de vias aferentes modificando a propriedade elástica dos músculos e recrutando fibras musculares, podendo melhorar sua funcionalidade. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática acerca dos efeitos da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) quando aplicada no músculo agonista e antagonista de indivíduos hemiplégicos espásticos pós-disfunção vascular encefálica (DVE). Para tal realizou-se um levantamento bibliográfico de janeiro a outubro de 2011 nos bancos de dados da SciELO, Bireme, Lilacs e PubMed, bem como, na literatura disponível no acervo da biblioteca central da Universidade do Vale do Paraíba, sendo analisados artigos no período de 1993 a 2010. Os artigos analisados sugerem que tanto a EENM antagonista quanto a agonista são um método de tratamento útil na reabilitação de indivíduos hemiplégicos espásticos, porém há escassez literária quanto a ensaios clínicos comparativos de tais métodos, sendo este um campo de estudo importante para a efetividade da intervenção fisioterapêutica visando à reabilitação dos pacientes hemiplégicos.
ISSN:1517-3275
2237-1753