Língua Brasileira de Sinais e formação de professores
Com a oficialização da Língua Brasileira de Sinais – Libras - por meio da lei 10.436/02 e do decreto 5626/05, surge a necessidade da formação em nível superior de professores dessa língua. A partir dessa exigência, a Universidade Federal de Santa Catarina criou o curso semipresencial de Letras/Libra...
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Universidade Estadual do Ceará
2020-05-01
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doaj-e97034eba1374f99b56827848ed16c5a2021-04-02T17:31:07ZengUniversidade Estadual do CearáLinguagem em Foco2176-79552674-82662020-05-0112118119410.46230/2674-8266-12-31733173Língua Brasileira de Sinais e formação de professoresAndréa Michiles LemosRenata Castelo PeixotoCom a oficialização da Língua Brasileira de Sinais – Libras - por meio da lei 10.436/02 e do decreto 5626/05, surge a necessidade da formação em nível superior de professores dessa língua. A partir dessa exigência, a Universidade Federal de Santa Catarina criou o curso semipresencial de Letras/Libras. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o ensino da Libras como L1, enfocando as estratégias de ensino e os conteúdos propostos por alunos-estagiários desse curso no polo da Universidade Federal do Ceará. Foram analisados os projetos de trabalho, os relatórios de estágio, além das aulas de Libras ministradas. As reflexões construídas nesse trabalho dialogam com autores, tais como: Antunes (2003; 2007) e Possenti (1996) e nos apontam alguns resultados, tais como: a) os estagiários selecionaram conteúdos gramaticais com enfoque descritivo em detrimento de um enfoque gramatical reflexivo e às situações de compreensão e produção de gêneros textuais em língua de sinais; b) a atuação docente revela certo engessamento quanto ao domínio e aplicação do conteúdo; e c) significativa interferência da Língua Portuguesa (L2) nas situações didáticas. Esses resultados nos sugerem que a recência do ensino de Libras pode levar os alunos-estagiários a buscarem fundamentos para organizar a sua ação docente.https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/3173ensinolibrasprimeira línguaestratégias de ensino |
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Com a oficialização da Língua Brasileira de Sinais – Libras - por meio da lei 10.436/02 e do decreto 5626/05, surge a necessidade da formação em nível superior de professores dessa língua. A partir dessa exigência, a Universidade Federal de Santa Catarina criou o curso semipresencial de Letras/Libras. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o ensino da Libras como L1, enfocando as estratégias de ensino e os conteúdos propostos por alunos-estagiários desse curso no polo da Universidade Federal do Ceará. Foram analisados os projetos de trabalho, os relatórios de estágio, além das aulas de Libras ministradas. As reflexões construídas nesse trabalho dialogam com autores, tais como: Antunes (2003; 2007) e Possenti (1996) e nos apontam alguns resultados, tais como: a) os estagiários selecionaram conteúdos gramaticais com enfoque descritivo em detrimento de um enfoque gramatical reflexivo e às situações de compreensão e produção de gêneros textuais em língua de sinais; b) a atuação docente revela certo engessamento quanto ao domínio e aplicação do conteúdo; e c) significativa interferência da Língua Portuguesa (L2) nas situações didáticas. Esses resultados nos sugerem que a recência do ensino de Libras pode levar os alunos-estagiários a buscarem fundamentos para organizar a sua ação docente. |
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