Devemos monitorar a pressão intracraniana de pacientes com TCE grave Marshall II?

Objetivos: Avaliar a relação da PIC com o crescimento de lesões e morbimortalidade em pacientes Marshall II e determinar a necessidade de sua monitorização. Método: Estudo de coorte observacional prospectivo em pacientes com TCE grave classificados como Marshall II. Resultados: Setenta pacientes for...

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Bibliographic Details
Main Authors: Bernardo Drummond Braga, João Batista Rezende-Neto, Marcelo Magaldi Oliveira, Geraldo Vitor Cardoso Bicalho, Gustavo Zola Santiago, Ariana Costa Cadurin, Diego José Fernandes, Oliver Vilela Gomes, Rodrigo Moreira Faleiro
Format: Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações Ltda. 2014-09-01
Series:Brazilian Neurosurgery
Subjects:
Online Access:http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0038-1626216
Description
Summary:Objetivos: Avaliar a relação da PIC com o crescimento de lesões e morbimortalidade em pacientes Marshall II e determinar a necessidade de sua monitorização. Método: Estudo de coorte observacional prospectivo em pacientes com TCE grave classificados como Marshall II. Resultados: Setenta pacientes foram divididos em dois grupos baseados na PIC; G1: PIC ≤ 20 mmHg (49 pacientes) e G2 PIC > 20 mmHg (21 pacientes). Os achados mais comuns foram hemorragias subaracnóideas e contusões. A mortalidade foi maior em G2 que em G1 (OR: 11,7) (IC 95%: 2,2 a 63,1). A mediana da Escala de Desfecho de Glasgow após 90 dias foi de 2 para o G2 e de 5 para o G1. O surgimento ou progressões de lesões ocorreram em 71% dos pacientes no G2 contra 10% no G1 (p < 0,05). Em comparação ao G1, o OR de um novo achado na TC foi 22 vezes maior no G2 (IC 95%: 5,02 a 106,9). Dois pacientes do G2 precisaram de cirurgia e nenhum do G1. Conclusões: Pacientes Marshall II, com hipertensão intracraniana, apresentam maior risco para crescimento de lesões na TC de controle, pior prognóstico e maior mortalidade que aqueles sem hipertensão. A monitorização desses pacientes foi definitiva para determinar o prognóstico. Pacientes Marshall II devem ser monitorados.
ISSN:0103-5355
2359-5922