Problems of translating two Nigerian novels into German = Problemas de tradução de dois romances nigerianos para o alemão
The concept of translation has been, over time, mainly dominated byWestern literary norms. But in the last few decades, African scholars as well as postcolonial scholars have emerged to develop new directions within translation studies that reflect theirsocio-cultural realities, imbedded in their et...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2008-01-01
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Series: | Acta Scientiarum : Language and Culture |
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doaj-e921ff6947ee4775a385ff7046bf5ae02021-05-02T11:14:34ZengUniversidade Estadual de MaringáActa Scientiarum : Language and Culture1983-46751983-46832008-01-013016370Problems of translating two Nigerian novels into German = Problemas de tradução de dois romances nigerianos para o alemãoTomi AdeagaThe concept of translation has been, over time, mainly dominated byWestern literary norms. But in the last few decades, African scholars as well as postcolonial scholars have emerged to develop new directions within translation studies that reflect theirsocio-cultural realities, imbedded in their ethnic languages and cultures. This was necessary because of the large number of books by African authors that emerged in the literary field starting in the 1950s until present times. Most of the books were written rooted on the authors’ strong socio-cultural backgrounds. The Nigerian author Chinua Achebe once said that Africans have been given the English language, and they will do unheard things with it. This is precisely what this article is all about. It discusses how Nigerians have done unheard things with the English language, which have now become the foreign translator’s burden. Two books written by two Nigerian authors, Amos Tutuola (The Palm-Wine Drinkard) and Ken Saro-Wiwa (Sozaboy) have been chosen as examples. How vital is the understanding of the socio-cultural implications of such language experimentations for the translation process? How far should the translator make the translation readable? What are the stepsneeded to be taken in order to find solutions to such language experimentations? These are some of the questions that are central to this article.<br><br>O conceito de tradução tem sido ao longo da história dominado por normas literárias oriundas do norte da Europa. Todavia, nas últimas décadas, os acadêmicos e os teóricos pós-coloniais africanos começaram a desenvolver novas diretrizes para os estudos sobre tradução que revelam as realidades socioculturais embutidas em suas línguas e culturas étnicas. Esse fato foi necessário diante do grande número de livros escritos, no campo literário, por autoresafricanos e que foram publicados, a partir dos anos 1950 até o presente. A maioria dos livros foi escrita, a partir de diversos problemas de fundo sociocultural. O autor nigeriano, ChinuaAchebe, afirmou que a língua inglesa foi dada aos africanos e com ela coisas incríveis poderão ser feitas por eles. É exatamente esse o conteúdo do presente artigo. Discutem-se como os autores nigerianos tem realizado façanhas com a língua inglesa, as quais se tornaram um verdadeiro peso para o tradutor estrangeiro. Tomaram-se, como exemplo, dois livros, The Palmwine-Drinkard e Sozaboy, respectivamente, escritos por Amos Tutuola e Ken Saro-Wiwa. Qual é a importância do conhecimento das implicações socioculturais dessas experimentações de linguagem para o processo tradutório? Até que ponto o tradutor tem obrigação de tornar legível a tradução? Que medidas são necessárias para descobrir soluções às experimentações de linguagem? São estas as perguntas inerentes a esse artigo.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciLangCult/article/view/4057/2900translationEnglish languagelanguage experimentationspost-colonial studiestraduçãolíngua inglesaexperimentação de linguagemestudos pós-coloniais |
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The concept of translation has been, over time, mainly dominated byWestern literary norms. But in the last few decades, African scholars as well as postcolonial scholars have emerged to develop new directions within translation studies that reflect theirsocio-cultural realities, imbedded in their ethnic languages and cultures. This was necessary because of the large number of books by African authors that emerged in the literary field starting in the 1950s until present times. Most of the books were written rooted on the authors’ strong socio-cultural backgrounds. The Nigerian author Chinua Achebe once said that Africans have been given the English language, and they will do unheard things with it. This is precisely what this article is all about. It discusses how Nigerians have done unheard things with the English language, which have now become the foreign translator’s burden. Two books written by two Nigerian authors, Amos Tutuola (The Palm-Wine Drinkard) and Ken Saro-Wiwa (Sozaboy) have been chosen as examples. How vital is the understanding of the socio-cultural implications of such language experimentations for the translation process? How far should the translator make the translation readable? What are the stepsneeded to be taken in order to find solutions to such language experimentations? These are some of the questions that are central to this article.<br><br>O conceito de tradução tem sido ao longo da história dominado por normas literárias oriundas do norte da Europa. Todavia, nas últimas décadas, os acadêmicos e os teóricos pós-coloniais africanos começaram a desenvolver novas diretrizes para os estudos sobre tradução que revelam as realidades socioculturais embutidas em suas línguas e culturas étnicas. Esse fato foi necessário diante do grande número de livros escritos, no campo literário, por autoresafricanos e que foram publicados, a partir dos anos 1950 até o presente. A maioria dos livros foi escrita, a partir de diversos problemas de fundo sociocultural. O autor nigeriano, ChinuaAchebe, afirmou que a língua inglesa foi dada aos africanos e com ela coisas incríveis poderão ser feitas por eles. É exatamente esse o conteúdo do presente artigo. Discutem-se como os autores nigerianos tem realizado façanhas com a língua inglesa, as quais se tornaram um verdadeiro peso para o tradutor estrangeiro. Tomaram-se, como exemplo, dois livros, The Palmwine-Drinkard e Sozaboy, respectivamente, escritos por Amos Tutuola e Ken Saro-Wiwa. Qual é a importância do conhecimento das implicações socioculturais dessas experimentações de linguagem para o processo tradutório? Até que ponto o tradutor tem obrigação de tornar legível a tradução? Que medidas são necessárias para descobrir soluções às experimentações de linguagem? São estas as perguntas inerentes a esse artigo. |
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