Emprego da associação sulfametoxazol + trimetoprim no tratamento da paracoccidioidose (blastomicose Sul-Americana)
Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação...
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Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
1974-06-01
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doaj-e8f5e82c47c6417eb1f1b6c14968d63e2020-11-24T22:32:37ZengSociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical0037-86821678-98491974-06-0183159165Emprego da associação sulfametoxazol + trimetoprim no tratamento da paracoccidioidose (blastomicose Sul-Americana)P. N. PedrosaB. WankeJ. R. CouraAcentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação sulfametoxazol + trimetoprim ( SMZ + TMP) foi empregada em 5 pacientes virgens de tratamento e 9 sulfa-resistentes. Outros sete foram submetidos ao esquema clássico com sulfadoxina. Os pacientes que não responderam aos dois esquemas anteriores, com exceção de dois casos inicialmente graves, receberam anfotericina B. A avaliação clínica, radiológica, micológica e sorológica a longo prazo não demonstrou vantagens no emprego de SMZ + TMP em substituição aos sulfamídicos, nos pacientes virgens de tratamento. Entretanto, a associação SMZ + TMP parece ser uma opção válida nos casos sulfa-resistentes, onde teria primazia, considerando-se a toxicidade e necessidade de controle em regime hospitalar da anfotericina B. Ressaltam ainda a boa tolerância clínica e laboratorial da associação SMZ + TMP em cursos terapêuticos prolongados de até 2 anos, quando empregadas em baixas doses de manutenção.<br>Three different therapeutic schedules for paracoccidioidomycosis were studied. Twenty three thoroughly investigated patients were submitted to long terrn treatment courses using either sulfadoxine, or sulfamethoxazol + thrimethoprim (SMZ + TMP) or Anfotericin B. Clinicai, roentgenographic, mycological and serologic evaluations were extensively performed. Particular attention to possible hematopoietic abnormalities due to long term, low-losage SMZ + TMP therapy was given. Data presented suggest that there seems to be no advantage in using SMZ + TMP in previously untreated patients, as compared to sulphadoxine alone. Otherwise sulpha-resistant patients may be successfully treated with the association SMZ + TMP. No side effects of clinicai significance were observed. Emphasis in given to good tolerance observed in patients submitted to as much as two years low-dosage therapeutic courses with the association SMZ + TMP.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821974000300004 |
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Acentuando a necessidade da continuação das pesquisas terapêuticas em pacientes com paracoccidioidose (blastomicose sul-americana), os autores apresentam 23 pacientes submetidos a diferentes esquemas terapêuticos, sendo 14 virgens de tratamento e 9 com uso prévio de uma ou mais drogas. A associação sulfametoxazol + trimetoprim ( SMZ + TMP) foi empregada em 5 pacientes virgens de tratamento e 9 sulfa-resistentes. Outros sete foram submetidos ao esquema clássico com sulfadoxina. Os pacientes que não responderam aos dois esquemas anteriores, com exceção de dois casos inicialmente graves, receberam anfotericina B. A avaliação clínica, radiológica, micológica e sorológica a longo prazo não demonstrou vantagens no emprego de SMZ + TMP em substituição aos sulfamídicos, nos pacientes virgens de tratamento. Entretanto, a associação SMZ + TMP parece ser uma opção válida nos casos sulfa-resistentes, onde teria primazia, considerando-se a toxicidade e necessidade de controle em regime hospitalar da anfotericina B. Ressaltam ainda a boa tolerância clínica e laboratorial da associação SMZ + TMP em cursos terapêuticos prolongados de até 2 anos, quando empregadas em baixas doses de manutenção.<br>Three different therapeutic schedules for paracoccidioidomycosis were studied. Twenty three thoroughly investigated patients were submitted to long terrn treatment courses using either sulfadoxine, or sulfamethoxazol + thrimethoprim (SMZ + TMP) or Anfotericin B. Clinicai, roentgenographic, mycological and serologic evaluations were extensively performed. Particular attention to possible hematopoietic abnormalities due to long term, low-losage SMZ + TMP therapy was given. Data presented suggest that there seems to be no advantage in using SMZ + TMP in previously untreated patients, as compared to sulphadoxine alone. Otherwise sulpha-resistant patients may be successfully treated with the association SMZ + TMP. No side effects of clinicai significance were observed. Emphasis in given to good tolerance observed in patients submitted to as much as two years low-dosage therapeutic courses with the association SMZ + TMP. |
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