O Lembrar e o esquecer
O presente ensaio analisa a representação da memória e da identidade no romance Até que as pedras se tornem mais leves que a água (2017), de autoria do escritor português António Lobo Antunes. O romance é constituído sob a tensão entre colonizador e colonizado e entre a dicotomia lembrar e esquecer....
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Enivalda Nunes Freitas e Souza
2021-07-01
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Series: | Téssera |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.seer.ufu.br/index.php/tessera/article/view/60765 |
Summary: | O presente ensaio analisa a representação da memória e da identidade no romance Até que as pedras se tornem mais leves que a água (2017), de autoria do escritor português António Lobo Antunes. O romance é constituído sob a tensão entre colonizador e colonizado e entre a dicotomia lembrar e esquecer. A narrativa de António Lobo Antunes aponta o colonialismo português como trauma que fragmenta a identidade e a existência tanto do colonizado, como do colonizador. O romance demonstra que as consequências do imperialismo ainda sobrevivem na sociedade portuguesa contemporânea. A literatura de António Lobo Antunes apresenta-se como discurso de memória que resgata os últimos capítulos do império colonial português. |
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ISSN: | 2595-8925 |