Religião e artes divinatórias na Etrúria antiga
Na bibliografia contemporânea, o pensamento "racional e científico" greco-romano é freqüentemente contraposto à religiosidade e à superstição dos etruscos. O mundo destes seria governado por divindades terríveis e incontroláveis e a possibilidade de ação humana se restringiria à adivinhaçã...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
1991-12-01
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Series: | Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos |
Subjects: | |
Online Access: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/580 |
Summary: | Na bibliografia contemporânea, o pensamento "racional e científico" greco-romano é freqüentemente contraposto à religiosidade e à superstição dos etruscos. O mundo destes seria governado por divindades terríveis e incontroláveis e a possibilidade de ação humana se restringiria à adivinhação de seus desejos, através dos sinais enviados pelos deuses, como o raio. Esta contraposição se baseia, em grande medida, em uma passagem célebre das Questões Naturais de Sêneca. Mas a interpretação desta passagem foi apressada e sua releitura nos permite repensar os dois termos dessa oposição e os próprios limites da "racionalidade" greco-romana. |
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ISSN: | 0103-4316 2176-6436 |