História apagada: Barros, o Mulato, o pintor negro de Pelotas
O presente trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa realizada sobre o pintor pelotense Miguel Barros, na qual se fez uso da pesquisa documental com o objetivo de responder quem foi este pintor. A investigação foi iniciada no ano de 2018, na disciplina de História da Arte do RS do Curso...
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Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura
2020-03-01
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doaj-e78e3e37b0134590a393ece458075c652020-11-25T02:24:28ZspaCentro Latino-Americano de Estudos em CulturaRevista Latino Americana de Estudos em Cultura e Sociedade2525-78702020-03-016410.23899/relacult.v6i4.17631011História apagada: Barros, o Mulato, o pintor negro de PelotasDarlene Vilanova Sabany0Juliana Cavalheiro Rodrighiero1Universidade Federal de PelotasUniversidade Federal de PelotasO presente trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa realizada sobre o pintor pelotense Miguel Barros, na qual se fez uso da pesquisa documental com o objetivo de responder quem foi este pintor. A investigação foi iniciada no ano de 2018, na disciplina de História da Arte do RS do Curso de Conservação e Restauração da UFPel e tem como hipótese de que Barros foi um pintor de importância semelhante à de Leopoldo Gotuzzo. Miguel nasceu em Pelotas em 24 de agosto de 1913 e começou os estudos em artes plásticas nesta cidade, onde fez as primeiras exposições na década de 1930. Neste mesmo período dividiu seu tempo entre as atividades no Jornal "A Alvorada" e as atividades dentro do movimento negro. Também representou a "Frente Negra Pelotense" no 1° Congresso Afro-Brasileiro em Recife, ocasião que realizou a sua primeira exposição fora de Pelotas. Com essa, inaugurou uma série de viagens e exposições pelo Brasil e em alguns países Sul Americanos, nas quais buscava inspiração para suas obras, que eram paisagens e retratos, na maioria, dos diversos locais por onde circulou e das pessoas destes lugares. Mudou-se para São Paulo, na década de 60 fixando residência em Mogi das Cruzes, onde morou até sua morte, aos 97 anos, em 2011. Pintor reconhecido fora da cidade e esquecido em Pelotas. Assim, este artigo apresenta alguns resultados da pesquisa para o levantamento de dados sobre a vida e obra do artista plástico Miguel Barros ou, como escolheu ser chamado, Barros, o Mulato.http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1763culturaartesestudos em cultura |
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O presente trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa realizada sobre o pintor pelotense Miguel Barros, na qual se fez uso da pesquisa documental com o objetivo de responder quem foi este pintor. A investigação foi iniciada no ano de 2018, na disciplina de História da Arte do RS do Curso de Conservação e Restauração da UFPel e tem como hipótese de que Barros foi um pintor de importância semelhante à de Leopoldo Gotuzzo. Miguel nasceu em Pelotas em 24 de agosto de 1913 e começou os estudos em artes plásticas nesta cidade, onde fez as primeiras exposições na década de 1930. Neste mesmo período dividiu seu tempo entre as atividades no Jornal "A Alvorada" e as atividades dentro do movimento negro. Também representou a "Frente Negra Pelotense" no 1° Congresso Afro-Brasileiro em Recife, ocasião que realizou a sua primeira exposição fora de Pelotas. Com essa, inaugurou uma série de viagens e exposições pelo Brasil e em alguns países Sul Americanos, nas quais buscava inspiração para suas obras, que eram paisagens e retratos, na maioria, dos diversos locais por onde circulou e das pessoas destes lugares. Mudou-se para São Paulo, na década de 60 fixando residência em Mogi das Cruzes, onde morou até sua morte, aos 97 anos, em 2011. Pintor reconhecido fora da cidade e esquecido em Pelotas. Assim, este artigo apresenta alguns resultados da pesquisa para o levantamento de dados sobre a vida e obra do artista plástico Miguel Barros ou, como escolheu ser chamado, Barros, o Mulato. |
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