Avaliação da variabilidade inter e intraoperador em dispositivo de medição da velocidade da onda de pulso
RESUMO: Introdução – Os dispositivos de medição da velocidade de onda de pulso (VOP) são instrumentos valiosos na determinação do risco cardiovascular de cada indivíduo, sendo a VOP um dos parâmetros a aferir segundo as guidelines de avaliação da HTA. Para os dispositivos serem validados é necessári...
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Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
2017-08-01
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doaj-e77fe61530de48f88b14d3b7524890212020-11-24T22:50:37ZengEscola Superior de Tecnologia da Saúde de LisboaSaúde & Tecnologia1646-97042017-08-01017111710.25758/set.16711441Avaliação da variabilidade inter e intraoperador em dispositivo de medição da velocidade da onda de pulsoAna CostaAna SilvaFilipe FernandesGilda CunhaVirgínia FonsecaJoão LobatoValentina VassilenkoJoão Goyri-O’NeillRESUMO: Introdução – Os dispositivos de medição da velocidade de onda de pulso (VOP) são instrumentos valiosos na determinação do risco cardiovascular de cada indivíduo, sendo a VOP um dos parâmetros a aferir segundo as guidelines de avaliação da HTA. Para os dispositivos serem validados é necessária a verificação da sua reprodutibilidade, através da avaliação da variabilidade inter e intraoperador. O objetivo deste estudo foi classificar estas variabilidades no dispositivo de medição da VOP, Complior® SP. Metodologia – Estudo observacional descritivo e transversal numa amostra de 38 indivíduos com idades entre os 18 e os 30 anos de idade, sem fatores de risco cardiovasculares, realizado na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. O procedimento para a obtenção de dados foi adaptado do protocolo da sociedade ARTERY em 2010 para validação de dispositivos de medição da VOP. Para avaliar a reprodutibilidade do dispositivo foram comparados os valores médios obtidos por dois operadores. A precisão do dispositivo classifica-se em excelente se a diferença dos valores médios for <0,5m/s com desvio-padrão (DP) ≤0,8m/s, aceitável se for <1,0m/s e DP ≤1,5m/s e fraca se for ≥1,0m/s ou DP >1,5m/s. Resultados – Amostra constituída por 25 indivíduos do sexo feminino e 13 do sexo masculino com média de idades de 22,6±2,79 anos. Para o operador A (p=0,863), os valores médios da VOP foram de 6,018±0,88m/s e para o operador B (p=0,587) de 6,155±1,03m/s. A diferença de valores médios e do DP da VOP dos operadores A e B foi de 0,137±0,15m/s (p=0,245). Considerações finais – O dispositivo de medição Complior® SP possui uma excelente reprodutibilidade e reduzida variabilidade, tanto inter como intraoperador, considerando-se um dispositivo validado para avaliação do risco cardiovascular.https://web.estesl.ipl.pt/ojs/index.php/ST/article/view/1671Variabilidade interoperadorVariabilidade intraoperadorVelocidade da onda de pulsoRigidez arterialValidação de dispositivo |
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