Necessidade de aprimoramento do atendimento à saúde no sistema carcerário

OBJETIVO Analisar a estrutura física, as condições de trabalho dos profissionais da saúde e o delineamento de processos estabelecidos em unidades prisionais. MÉTODOS Foram analisados 34 centros de detenção provisória e 69 unidades prisionais masculinas e seis femininas do Estado de São Paulo, Bras...

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Main Authors: Luiz Henrique Fernandes, Carlos Willie Alvarenga, Luciane Loures dos Santos, Antonio Pazin Filho
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2014-04-01
Series:Revista de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102014000200275&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-e71931ecd9f245dcb72b4e3f913d78592020-11-24T23:37:21ZengUniversidade de São PauloRevista de Saúde Pública0034-89102014-04-0148227528310.1590/S0034-8910.2014048004934S0034-89102014000200275Necessidade de aprimoramento do atendimento à saúde no sistema carcerárioLuiz Henrique FernandesCarlos Willie AlvarengaLuciane Loures dos SantosAntonio Pazin FilhoOBJETIVO Analisar a estrutura física, as condições de trabalho dos profissionais da saúde e o delineamento de processos estabelecidos em unidades prisionais. MÉTODOS Foram analisados 34 centros de detenção provisória e 69 unidades prisionais masculinas e seis femininas do Estado de São Paulo, Brasil, em 2009. Foi desenvolvido instrumento autoaplicativo para coleta de dados quantitativos sobre as características de estrutura, equipamento e pessoal para atendimento à saúde nas unidades prisionais. A análise de variância (ANOVA) ou equivalente não paramétrico e os testes de Qui-quadrado ou Fisher foram utilizados para comparação de variáveis contínuas ou categóricas, respectivamente, entre os grupos estudados. RESULTADOS Os principais problemas foram o retardo nos resultados de exames laboratoriais e de imagem. Quanto às equipes, grande maioria apresentou condições próximas da proposta pela Comissão InterGestores Bipartite 2013, mas sem que isso se refletisse em melhoria dos indicadores. Com relação ao processo, observou-se que mais de 60,0% das unidades prisionais estão localizadas em cidades pequenas, sem condições estruturais de saúde para garantir o atendimento secundário ou terciário para continuidade do processo de tratamento. CONCLUSÕES O perfil apresentado das unidades prisionais do País poderá ser utilizado para planejamento e acompanhamento de ações futuras para melhoria contínua das condições estruturais de saúde.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102014000200275&lng=en&tlng=enPrisões, organização & administraçãoPlanos e Programas de SaúdeEquipe de Assistência ao PacienteRiscos Ocupacionais
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