Uso da rede de serviços de Juiz de Fora: a opinião do usuário
As mudanças no perfil demográfico e epidemiológico ocorridas nas últimas décadas adquirem características particulares no Brasil e impõem a redefinição das políticas públicas, em especial da saúde, o que culmina com a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em 1994. Espera-se com essa e...
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Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
2007-11-01
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doaj-e6c81978a1884086b80a0e409ddc04092020-11-25T01:23:00ZporSociedade Brasileira de Medicina de Família e ComunidadeRevista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 1809-59092179-79942007-11-0131010.5712/rbmfc3(10)353Uso da rede de serviços de Juiz de Fora: a opinião do usuárioCelia Regina Machado Saldanha As mudanças no perfil demográfico e epidemiológico ocorridas nas últimas décadas adquirem características particulares no Brasil e impõem a redefinição das políticas públicas, em especial da saúde, o que culmina com a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em 1994. Espera-se com essa estratégia uma mudança de paradigma, em que se faça valer os princípios do SUS de universalidade, eqüidade e integralidade por meio do cuidado continuado, da prevenção de agravos e da promoção da saúde, principalmente nas populações mais vulneráveis. Para funcionar dessa forma, porém, é necessária a existência de uma rede de serviços que garanta a assistência nos casos onde a ESF não consiga resolver, estabelecendo-se um fluxo de referência e contra-referência. Usando como método a entrevista não-estruturada aplicada em quatro unidades básicas de saúde funcionando com a ESF em regiões distintas de Juiz de Fora, nós nos propomos a discutir, a partir das percepções dos usuários inscritos no PSF, o funcionamento desta rede de serviços, em uma tentativa de encontrar alguns pontos de gargalo e propor estratégias que possibilitem melhorias no acesso do usuário. https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/353Saúde da famíliaAssistência à SaúdeAtenção Integral à Saúde |
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As mudanças no perfil demográfico e epidemiológico ocorridas nas últimas décadas adquirem características particulares no Brasil e impõem a redefinição das políticas públicas, em especial da saúde, o que culmina com a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) em 1994. Espera-se com essa estratégia uma mudança de paradigma, em que se faça valer os princípios do SUS de universalidade, eqüidade e integralidade por meio do cuidado continuado, da prevenção de agravos e da promoção da saúde, principalmente nas populações mais vulneráveis. Para funcionar dessa forma, porém, é necessária a existência de uma rede de serviços que garanta a assistência nos casos onde a ESF não consiga resolver, estabelecendo-se um fluxo de referência e contra-referência. Usando como método a entrevista não-estruturada aplicada em quatro unidades básicas de saúde funcionando com a ESF em regiões distintas de Juiz de Fora, nós nos propomos a discutir, a partir das percepções dos usuários inscritos no PSF, o funcionamento desta rede de serviços, em uma tentativa de encontrar alguns pontos de gargalo e propor estratégias que possibilitem melhorias no acesso do usuário.
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