Summary: | Discutem-se os processos de inovação envolvidos, desde a luta empreendedora de Eugene Garfield e do ISI Institute for Scientific Information nos últimos 40 anos até meados dos anos 90, e as mudanças que a entrada do Google Scholar tem provocado com o seu modelo de negócio baseado num mecanismo de inovação disruptiva. Os processos de inovação envolvidos são discutidos com base em modelos sociais de inovação empresarial. Apresenta‑se evidência empírica comparando resultados de procuras no ISI/WoS e no Google Scholar, que mostram o efeito de legacy da arquitectura de dados do ISI/WoS e que mostram que nenhum deles é perfeito. Ambos subestimam o número real de citações, e, para os casos apresentados, as citações únicas das duas origens são dominantes. Discute-se o significado das actuais “guerras das citações” como uma continuação das anteriores “guerras das ciências” e como uma continuação da permanente procura do significado e fundamento para o conhecimento científico e para a actividade académica. Argumentamos que o modelo aberto e dinâmico do Google Scholar é muito mais coerente com a realidade, e permite uma visão mais completa dos múltiplos processos envolvidos na actividade científica e académica – algo que tem importantes implicações sobre as políticas para o sector.<p>During last forty years scholarly information services developed from near non existence to a significant business with deep implications in the management of science and academic institutions. We discuss the innovative business struggle of Eugene Garfield and ISI Institute for Scientific Information until mid 90's, and the changes after the Google Scholar entered the market with an highly disruptive business model. The processes are discussed in the context of social frameworks for business innovation. Changes in the market during last decade are analysed and the implications for future are explored. Empirical data is presented comparing search results from ISI/WoS and Google Scholar that show the legacy effect of ISI / WoS data architecture. Results also show limitations from both services. The real number of citations is underestimated by both sources, and unique citations from each source are the majority for the cases discussed. The actual “citations wars” are discussed in the context of the previous “science wars”, and the permanent search for the meaning and justification of science and academic activities. We argue that the open and dynamic model of Google Scholar is much more coherent with the reality, allowing a much more complete view of all the burgeoning and varied processes involved in the continuous struggle of science and academic work – something with important policy implications.
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