A construção do Estado Novo vista pelos editoriais do jornal Diário da Manhã
O artigo propõe-se analisar o processo de construção do Estado Novo nos anos 30 a partir da leitura dos Editoriais do jornal Diário da Manhã. Assim, contextualiza-se o aparecimento do periódico em 1931 e articula-se este facto com a emergência da União Nacional fundada em 1930 e com os seus Estatut...
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Coimbra University Press
2019-05-01
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Series: | Revista de História das Ideias |
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Online Access: | https://impactum-journals.uc.pt/rhi/article/view/6516 |
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doaj-e6385f1f99a4412193f51ded86ef5e702020-11-25T03:52:20ZporCoimbra University PressRevista de História das Ideias0870-09582183-89252019-05-013710.14195/2183-8925_37_12A construção do Estado Novo vista pelos editoriais do jornal Diário da ManhãVítor Neto0Universidade de Coimbra O artigo propõe-se analisar o processo de construção do Estado Novo nos anos 30 a partir da leitura dos Editoriais do jornal Diário da Manhã. Assim, contextualiza-se o aparecimento do periódico em 1931 e articula-se este facto com a emergência da União Nacional fundada em 1930 e com os seus Estatutos aprovados em 1932. Mostra-se como o DM era o orgão oficial do «partido político» do regime ditatorial e aborda-se a ideologia Estado-Novista por ele divulgada. Num segundo momento, opõe-se a doutrina nacionalista ao individualismo e ao demoliberalismo que tinham pautado a velha República e que foram derrotados pela «Revolução Nacional». Explica-se a formação da Constituição de 1933, descreve-se o modelo Corporativo da República Unitária e revela-se a Escola no quadro das reformas educativas de Carneiro Pacheco. Como epílogo do texto, traça-se uma breve panorâmica das relações entre Portugal e Espanha desde o fim da Ditadura de Primo de Rivera (1931) ao termo da Guerra Civil com o triunfo das forças franquistas apoiadas pela Itália, Alemanha e Portugal. https://impactum-journals.uc.pt/rhi/article/view/6516União Nacional, Constituição, Corporativismo, Escola, Guerra Civil |
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O artigo propõe-se analisar o processo de construção do Estado Novo nos anos 30 a partir da leitura dos Editoriais do jornal Diário da Manhã. Assim, contextualiza-se o aparecimento do periódico em 1931 e articula-se este facto com a emergência da União Nacional fundada em 1930 e com os seus Estatutos aprovados em 1932. Mostra-se como o DM era o orgão oficial do «partido político» do regime ditatorial e aborda-se a ideologia Estado-Novista por ele divulgada. Num segundo momento, opõe-se a doutrina nacionalista ao individualismo e ao demoliberalismo que tinham pautado a velha República e que foram derrotados pela «Revolução Nacional». Explica-se a formação da Constituição de 1933, descreve-se o modelo Corporativo da República Unitária e revela-se a Escola no quadro das reformas educativas de Carneiro Pacheco. Como epílogo do texto, traça-se uma breve panorâmica das relações entre Portugal e Espanha desde o fim da Ditadura de Primo de Rivera (1931) ao termo da Guerra Civil com o triunfo das forças franquistas apoiadas pela Itália, Alemanha e Portugal.
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