As elites de cor e os estudos de relações raciais
A partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos...
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Universidade de Sâo Paulo
1996-12-01
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doaj-e4c079f4a4864288a57d40a1e279c1e62020-11-25T00:57:35ZporUniversidade de Sâo PauloTempo Social1809-45541996-12-0182678210.1590/ts.v8i2.86298S0103-20701996000200067As elites de cor e os estudos de relações raciaisANTONIO SÉRGIO ALFREDO GUIMARÃESA partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos 50, quando a UNESCO patrocinou um ciclo de estudos sobre as relações raciais no Brasil. Os estudos realizados na Bahia, sob a coordenação, a orientação ou a influência de Thales de Azevedo se constituem hoje num acervo fundamental para as nossas ciências sociais. Nessa comunicação, reconstruo a evolução da análise de Thales de Azevedo sobre a situação racial na Bahia, partindo de seus primeiros estudos sobre o Povoamento da cidade de Salvador e seguindo-a até a sua crítica à "democracia racial" nos anos 70. Concentro-me, todavia, no seu núcleo empírico, que indiscutivelmente está em As elites de cor na Bahia, publicado em 1953.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701996000200067&lng=en&tlng=enThales de Azevedorelações raciaisBahiaAs elites de cor |
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A partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos 50, quando a UNESCO patrocinou um ciclo de estudos sobre as relações raciais no Brasil. Os estudos realizados na Bahia, sob a coordenação, a orientação ou a influência de Thales de Azevedo se constituem hoje num acervo fundamental para as nossas ciências sociais. Nessa comunicação, reconstruo a evolução da análise de Thales de Azevedo sobre a situação racial na Bahia, partindo de seus primeiros estudos sobre o Povoamento da cidade de Salvador e seguindo-a até a sua crítica à "democracia racial" nos anos 70. Concentro-me, todavia, no seu núcleo empírico, que indiscutivelmente está em As elites de cor na Bahia, publicado em 1953. |
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