Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico

OBJETIVO: Estudar a distribuição dos ramos da artéria esplênica dirigidos ao baço aplicado ao estudo radiológico da sua distribuição intraparenquimatosa, visando à utilização destes conhecimentos na esplenectomia parcial. MÉTODOS: no estudo macroscópico, foram utilizados 60 baços humanos dos quais a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Liana Ferreira Alencar Silva, Lívia Mara Almeida Silveira, Paula Sátiro Timbó, Sanna Roque Pinheiro, Larissa Vasconcelos Barros, Antonio Ribeiro da Silva Filho
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Series:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000300008&lng=en&tlng=en
id doaj-e406e7a37f644b82aec8de8b46d52dd7
record_format Article
spelling doaj-e406e7a37f644b82aec8de8b46d52dd72020-11-25T01:18:44ZengColégio Brasileiro de CirurgiõesRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões1809-454638318118510.1590/S0100-69912011000300008S0100-69912011000300008Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológicoLiana Ferreira Alencar Silva0Lívia Mara Almeida Silveira1Paula Sátiro Timbó2Sanna Roque Pinheiro3Larissa Vasconcelos Barros4Antonio Ribeiro da Silva Filho5Centro Universitário ChristusCentro Universitário ChristusCentro Universitário ChristusCentro Universitário ChristusCentro Universitário ChristusCentro Universitário ChristusOBJETIVO: Estudar a distribuição dos ramos da artéria esplênica dirigidos ao baço aplicado ao estudo radiológico da sua distribuição intraparenquimatosa, visando à utilização destes conhecimentos na esplenectomia parcial. MÉTODOS: no estudo macroscópico, foram utilizados 60 baços humanos dos quais as artérias esplênicas foram dissecadas desde sua origem para visualizar a divisão terminal e os ramos dirigidos ao baço. Realizaram-se as medidas da distância entre a face visceral do baço e a divisão terminal da artéria esplênica e da emergência dos ramos polares. No estudo radiológico, utilizaram-se 30 baços humanos nos quais se injetou contraste nas artérias esplênicas para realizar as arteriografias e estudar a divisão terminal e ramos polares. RESULTADOS: 93,34% dos baços apresentaram bifurcação como padrão de divisão terminal e 6,66% trifurcação. Identificaram-se ramos colaterais secundários e terciários tendo como freqüência relativa de 10% para o tipo I, 17% para o tipo II e 8,33% para ambas. A distância entre a face visceral do baço e a divisão terminal foi, em média, 2,89cm e para a emergência da artéria polar tipo I foi 4,85cm e 2,39cm para a tipo II. Nas 30 arteriografias realizadas, fez-se um estudo da divisão terminal no qual se observou bifurcação em 90% dos baços e trifurcação em 10%, além da presença de artéria polar tipo I em 16% e tipo II em 20%. CONCLUSÃO: a artéria esplênica apresenta divisão terminal do tipo bifurcação que pode ser visualizada arteriograficamente. Destaca-se a existência de segmentação arterial independente na quase totalidade dos casos (98%), semelhantes nas faces visceral e diafragmática do baço. A esplenectomia parcial é anatômica e torna-se factível o emprego de métodos radiológicos no tratamento conservador das lesões esplênicas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000300008&lng=en&tlng=enSplenectomySplenic arterySpleenRadiology, interventional
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Liana Ferreira Alencar Silva
Lívia Mara Almeida Silveira
Paula Sátiro Timbó
Sanna Roque Pinheiro
Larissa Vasconcelos Barros
Antonio Ribeiro da Silva Filho
spellingShingle Liana Ferreira Alencar Silva
Lívia Mara Almeida Silveira
Paula Sátiro Timbó
Sanna Roque Pinheiro
Larissa Vasconcelos Barros
Antonio Ribeiro da Silva Filho
Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Splenectomy
Splenic artery
Spleen
Radiology, interventional
author_facet Liana Ferreira Alencar Silva
Lívia Mara Almeida Silveira
Paula Sátiro Timbó
Sanna Roque Pinheiro
Larissa Vasconcelos Barros
Antonio Ribeiro da Silva Filho
author_sort Liana Ferreira Alencar Silva
title Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
title_short Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
title_full Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
title_fullStr Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
title_full_unstemmed Estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
title_sort estudo morfométrico da divisão arterial do baço comparado ao estudo radiológico
publisher Colégio Brasileiro de Cirurgiões
series Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
issn 1809-4546
description OBJETIVO: Estudar a distribuição dos ramos da artéria esplênica dirigidos ao baço aplicado ao estudo radiológico da sua distribuição intraparenquimatosa, visando à utilização destes conhecimentos na esplenectomia parcial. MÉTODOS: no estudo macroscópico, foram utilizados 60 baços humanos dos quais as artérias esplênicas foram dissecadas desde sua origem para visualizar a divisão terminal e os ramos dirigidos ao baço. Realizaram-se as medidas da distância entre a face visceral do baço e a divisão terminal da artéria esplênica e da emergência dos ramos polares. No estudo radiológico, utilizaram-se 30 baços humanos nos quais se injetou contraste nas artérias esplênicas para realizar as arteriografias e estudar a divisão terminal e ramos polares. RESULTADOS: 93,34% dos baços apresentaram bifurcação como padrão de divisão terminal e 6,66% trifurcação. Identificaram-se ramos colaterais secundários e terciários tendo como freqüência relativa de 10% para o tipo I, 17% para o tipo II e 8,33% para ambas. A distância entre a face visceral do baço e a divisão terminal foi, em média, 2,89cm e para a emergência da artéria polar tipo I foi 4,85cm e 2,39cm para a tipo II. Nas 30 arteriografias realizadas, fez-se um estudo da divisão terminal no qual se observou bifurcação em 90% dos baços e trifurcação em 10%, além da presença de artéria polar tipo I em 16% e tipo II em 20%. CONCLUSÃO: a artéria esplênica apresenta divisão terminal do tipo bifurcação que pode ser visualizada arteriograficamente. Destaca-se a existência de segmentação arterial independente na quase totalidade dos casos (98%), semelhantes nas faces visceral e diafragmática do baço. A esplenectomia parcial é anatômica e torna-se factível o emprego de métodos radiológicos no tratamento conservador das lesões esplênicas.
topic Splenectomy
Splenic artery
Spleen
Radiology, interventional
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912011000300008&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT lianaferreiraalencarsilva estudomorfometricodadivisaoarterialdobacocomparadoaoestudoradiologico
AT liviamaraalmeidasilveira estudomorfometricodadivisaoarterialdobacocomparadoaoestudoradiologico
AT paulasatirotimbo estudomorfometricodadivisaoarterialdobacocomparadoaoestudoradiologico
AT sannaroquepinheiro estudomorfometricodadivisaoarterialdobacocomparadoaoestudoradiologico
AT larissavasconcelosbarros estudomorfometricodadivisaoarterialdobacocomparadoaoestudoradiologico
AT antonioribeirodasilvafilho estudomorfometricodadivisaoarterialdobacocomparadoaoestudoradiologico
_version_ 1725140734719295488