Summary: | ResumoEste estudo buscou analisar as representações sociais de saúde e doença dos integrantes dos movimentos sociais da saúde do Distrito Federal, a fim de destacar potencialidades e limitações à ampliação da garantia da integralidade da atenção à saúde. Aplicou-se questionário a 66 participantes para verificar o seu perfil, além do emprego da técnica de associação livre e hierarquização de itens com termo indutor saúde e doença para identificação da estrutura das representações sociais, que foram analisados com o software EVOC (Ensemble de Programmes Permettant l'Analyse des Évocations) versão 2000. Os integrantes dos oito movimentos identificados são majoritariamente adultos jovens, masculinos, militantes há mais de seis anos, que estudaram além do ensino médio, renda acima de dois salários mínimos e usuários do SUS. A estrutura das representações sociais demonstra que o elemento qualidade de vida compõe o núcleo central do termo saúde e o elemento sofrimento do termo doença. As representações sociais do processo saúde-doença indicam avanços na sua concepção, entretanto necessitam ser consubstanciadas na perspectiva do modelo de determinação social. Os movimentos sociais são essenciais para mobilizar a sociedade na definição do padrão de saúde desejável por meio do desenvolvimento de políticas públicas.
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