Valorizar a dor na criança: uma reflexão voltada para a praxis
Introdução: A dor, ao ser considerada em Portugal como 5º sinal vital em 2003, obriga à sua mensuração, registo e implementação de medidas adequadas para a minimizar. Contudo, sendo um fenómeno subjectivo, a sua mensuração é difícil. Os Enfermeiros que prestam cuidados a utentes pediátricos têm na a...
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Centro Hospitalar do Porto
2016-03-01
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doaj-e3e8247246964060a1bd601ce45aa8af2020-11-24T20:59:08ZengCentro Hospitalar do PortoNascer e Crescer 0872-07540872-07542016-03-012341901946164Valorizar a dor na criança: uma reflexão voltada para a praxisMaria Amaral-Bastos0Catarina Ferreira de Sousa1Serviço de Cuidados Intensivos Pediátricos, Centro Hospitalar do Porto; Instituto Ciências da Saúde, Universidade Católica Portuguesa, Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde – PortoServiço de Internamento Médico-Cirúrgico de Pediatria, Centro Hospitalar do PortoIntrodução: A dor, ao ser considerada em Portugal como 5º sinal vital em 2003, obriga à sua mensuração, registo e implementação de medidas adequadas para a minimizar. Contudo, sendo um fenómeno subjectivo, a sua mensuração é difícil. Os Enfermeiros que prestam cuidados a utentes pediátricos têm na avaliação da dor um desafio acrescido. Objetivo: Descrever a forma como os Enfermeiros questionados valorizam a dor das crianças a quem prestam cuidados; confrontar a valorização da dor, expressa pelos enfermeiros questionados, com o Guia Orientador de Boa Prática (GOBP) sobre a dor, da Ordem dos Enfermeiros. Material e Métodos: Foram questionados 41 Enfermeiros da prática clínica pediátrica, sobre o significado da valorização da dor na criança e efetuada uma análise qualitativa das suas respostas, classificando-as em Unidades de Texto (UT). Resultados: Da análise das 41 respostas dadas pelos Enfermeiros emergiram 4 Categorias principais. Assim, a dor é afirmada como o Quinto Sinal Vital em 12 UT, como Reconhecimento e Cuidado Personalizado em 26 UT, como Exigência Profissional em 6 UT; e como Caminho de Excelência em 18 UT, sendo que estes conceitos estão de acordo com o GOBP. Conclusões: Concluímos que valorizar a dor da criança como 5º Sinal Vital é uma Exigência Profissional que Reconhece a criança como pessoa a quem se presta um Cuidado Personalizado de forma a que os cuidados prestados se encontrem cada vez mais no Caminho da Excelência.http://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/view/8783DorEnfermeirosCrianças |
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Introdução: A dor, ao ser considerada em Portugal como 5º sinal vital em 2003, obriga à sua mensuração, registo e implementação de medidas adequadas para a minimizar. Contudo, sendo um fenómeno subjectivo, a sua mensuração é difícil. Os Enfermeiros que prestam cuidados a utentes pediátricos têm na avaliação da dor um desafio acrescido.
Objetivo: Descrever a forma como os Enfermeiros questionados valorizam a dor das crianças a quem prestam cuidados; confrontar a valorização da dor, expressa pelos enfermeiros questionados, com o Guia Orientador de Boa Prática (GOBP) sobre a dor, da Ordem dos Enfermeiros.
Material e Métodos: Foram questionados 41 Enfermeiros da prática clínica pediátrica, sobre o significado da valorização da dor na criança e efetuada uma análise qualitativa das suas respostas, classificando-as em Unidades de Texto (UT).
Resultados: Da análise das 41 respostas dadas pelos Enfermeiros emergiram 4 Categorias principais. Assim, a dor é afirmada como o Quinto Sinal Vital em 12 UT, como Reconhecimento e Cuidado Personalizado em 26 UT, como Exigência Profissional em 6 UT; e como Caminho de Excelência em 18 UT, sendo que estes conceitos estão de acordo com o GOBP.
Conclusões: Concluímos que valorizar a dor da criança como 5º Sinal Vital é uma Exigência Profissional que Reconhece a criança como pessoa a quem se presta um Cuidado Personalizado de forma a que os cuidados prestados se encontrem cada vez mais no Caminho da Excelência. |
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