Crianças operadas e condições familiares: o que muda? Estudo no Instituto do Coração-HCFMUSP
No período de março a agosto de 1993, 57 familiares de crianças com idades entre 0 e 7 anos portadoras de cardiopatias congênitas, internadas para tratamento cirúrgico, foram entrevistados. Destes, 94,5% procedem da zona urbana e em 86% o grupo familiar não ultrapassa 5 pessoas. Das famílias estudad...
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Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
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doaj-e3d0f1a031bc44bd91a03350322f79c42020-11-25T01:34:16ZengSociedade Brasileira de Cirurgia CardiovascularBrazilian Journal of Cardiovascular Surgery1678-974110420621010.1590/S0102-76381995000400006S0102-76381995000400006Crianças operadas e condições familiares: o que muda? Estudo no Instituto do Coração-HCFMUSPLaís S Crochik0Iris F Bertani1Miguel Barbero-Marcial2Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloNo período de março a agosto de 1993, 57 familiares de crianças com idades entre 0 e 7 anos portadoras de cardiopatias congênitas, internadas para tratamento cirúrgico, foram entrevistados. Destes, 94,5% procedem da zona urbana e em 86% o grupo familiar não ultrapassa 5 pessoas. Das famílias estudadas, 56,5% dos pais e 58% das mães apresentam instrução primária e 41 % dos pais possuem ocupação de nível técnico e 72% das mães não têm qualificação profissional. Foram estudados os seguintes itens: a) mudanças profissionais dos pais após o nascimento do filho; b) alterações no relacionamento interpessoal; c) dificuldades para enfrentar o momento da cirurgia; d) expectativas futuras com o filho operado. Os resultados mostraram que, para os casais jovens de classe social média baixa e em fase de estruturação familiar, o aparecimento de um membro doente e o evento da cirurgia cardíaca identificam áreas de estresse e alguns evitam falar do futuro.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000400006&lng=en&tlng=enFamília e crianças operadasFamília e crianças hospitalizadasComportamento familiar e crianças operadas |
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No período de março a agosto de 1993, 57 familiares de crianças com idades entre 0 e 7 anos portadoras de cardiopatias congênitas, internadas para tratamento cirúrgico, foram entrevistados. Destes, 94,5% procedem da zona urbana e em 86% o grupo familiar não ultrapassa 5 pessoas. Das famílias estudadas, 56,5% dos pais e 58% das mães apresentam instrução primária e 41 % dos pais possuem ocupação de nível técnico e 72% das mães não têm qualificação profissional. Foram estudados os seguintes itens: a) mudanças profissionais dos pais após o nascimento do filho; b) alterações no relacionamento interpessoal; c) dificuldades para enfrentar o momento da cirurgia; d) expectativas futuras com o filho operado. Os resultados mostraram que, para os casais jovens de classe social média baixa e em fase de estruturação familiar, o aparecimento de um membro doente e o evento da cirurgia cardíaca identificam áreas de estresse e alguns evitam falar do futuro. |
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