Diálogo de políticas públicas e experiências escolares de meninas-mães da periferia
Atualmente, as mulheres brasileiras jovens e pobres ainda engravidam vivenciando desafios de reinserção em espaços marcados por relações conflituosas e escolarização precária. Objetivamos identificar os rastros da gravidez nas trajetórias afetivo-sexuais e escolares de jovens, entre 2008 e 2009, a p...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2011-06-01
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Series: | Revista Educação em Questão |
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Online Access: | https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/4044 |
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doaj-e3b50cd2eb6f4e6da92d9bfb0be6026b2020-11-24T21:47:07ZporUniversidade Federal do Rio Grande do NorteRevista Educação em Questão0102-77351981-18022011-06-0140263526Diálogo de políticas públicas e experiências escolares de meninas-mães da periferiaDenise Raquel Raquel RohrMaria Simone Vione SchwengberAtualmente, as mulheres brasileiras jovens e pobres ainda engravidam vivenciando desafios de reinserção em espaços marcados por relações conflituosas e escolarização precária. Objetivamos identificar os rastros da gravidez nas trajetórias afetivo-sexuais e escolares de jovens, entre 2008 e 2009, a partir do Centro de Atendimento aos Adolescentes do Município de Ijuí, Rio Grande do Sul (Caami). Para isso, utilizamos a abordagem metodológica de inspiração etnográfica, fazendo observações e entrevistas prolongadas de casos individuais, mapeando os fatos da (s) história (s) de vida das jovens mães e, posteriormente, organizando-os em narrativas para compor o que denominamos de fragmentos biográficos. A análise indicou que as histórias de vida das meninas podem qualificar as políticas públicas e educacionais pelas suas particularidades voltadas às mulheres adolescentes. Muitos estudos das agências governamentais e das políticas públicas que norteiam intervenções e estratégias de ação no fenômeno gravidez/adolescência/ juventude centram-se em prescrições de modos de "proteger" a saúde reprodutiva dos adolescentes. Muitas dessas prescrições estão em consonância com discursos estatísticos e bio-psico-medicalizados, parecendo produzir pouco impacto nas adolescentes de classes menos favorecidas.https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/4044Gravidez. Escolarização. Políticas públicas. |
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Denise Raquel Raquel Rohr Maria Simone Vione Schwengber |
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0102-7735 1981-1802 |
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Atualmente, as mulheres brasileiras jovens e
pobres ainda engravidam vivenciando desafios
de reinserção em espaços marcados por
relações conflituosas e escolarização precária.
Objetivamos identificar os rastros da gravidez
nas trajetórias afetivo-sexuais e escolares de
jovens, entre 2008 e 2009, a partir do Centro
de Atendimento aos Adolescentes do Município
de Ijuí, Rio Grande do Sul (Caami). Para isso,
utilizamos a abordagem metodológica de inspiração
etnográfica, fazendo observações e
entrevistas prolongadas de casos individuais,
mapeando os fatos da (s) história (s) de vida das
jovens mães e, posteriormente, organizando-os
em narrativas para compor o que denominamos
de fragmentos biográficos. A análise
indicou que as histórias de vida das meninas
podem qualificar as políticas públicas e educacionais
pelas suas particularidades voltadas
às mulheres adolescentes. Muitos estudos das
agências governamentais e das políticas públicas
que norteiam intervenções e estratégias
de ação no fenômeno gravidez/adolescência/
juventude centram-se em prescrições de
modos de "proteger" a saúde reprodutiva dos
adolescentes. Muitas dessas prescrições estão
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