O GEÓGRAFO COMO TÉCNICO FUNDAMENTAL NO PROCESSO DE GESTÃO DOS RISCOS NATURAIS - DOI 10.5216/gng.v32i1.18953
A coexistência do meio físico com a ação humana pressupõe a existência de uma relação dinâmica. O meio físico preexistente possui a sua própria dinâmica natural. Contudo, os processos naturais só constituem risco na presença do Homem. Da interação das atividades humanas com o meio físico decorrem do...
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Universidade Federal de Goiás
2012-06-01
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Series: | Boletim Goiano de Geografia |
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doaj-e3a06e5668c14aefa1c89bbc47cff3562020-11-25T00:26:45ZengUniversidade Federal de GoiásBoletim Goiano de Geografia0101-708X1984-85012012-06-013211130O GEÓGRAFO COMO TÉCNICO FUNDAMENTAL NO PROCESSO DE GESTÃO DOS RISCOS NATURAIS - DOI 10.5216/gng.v32i1.18953António de Sousa PedrosaA coexistência do meio físico com a ação humana pressupõe a existência de uma relação dinâmica. O meio físico preexistente possui a sua própria dinâmica natural. Contudo, os processos naturais só constituem risco na presença do Homem. Da interação das atividades humanas com o meio físico decorrem dois tipos de relações: - o Homem como agente ativo que atua sobre o meio (agente passivo); deste tipo de relação resulta o impacto ambiental; - o meio como agente ativo que influencia as atividades humanas. Daqui se depreende que o risco depende da probabilidade de ocorrência de um processo natural e da vulnerabilidade da sociedade, ou seja, o risco mede os efeitos desse fenômeno sobre as populações e os seus bens. O modelo de gestão dos riscos naturais proposto contempla um conjunto de cinco fases sequenciais e interrelacionadas entre si: o processo de diagnóstico e avaliação do risco; a etapa preventiva em que se procuram implementar medidas de mitigação ativas e passivas de risco; a fase de gestão da situação de crise e da pós-crise imediata e, por último, a reconstrução e planejamento preventivo.http://www.revistas.ufg.br/index.php/bgg/article/view/18953/11103riscos naturaisriscos ambientaisgeografiaordenamento do territóriogestão de riscosgeomorfologia. |
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A coexistência do meio físico com a ação humana pressupõe a existência de uma relação dinâmica. O meio físico preexistente possui a sua própria dinâmica natural. Contudo, os processos naturais só constituem risco na presença do Homem. Da interação das atividades humanas com o meio físico decorrem dois tipos de relações: - o Homem como agente ativo que atua sobre o meio (agente passivo); deste tipo de relação resulta o impacto ambiental; - o meio como agente ativo que influencia as atividades humanas. Daqui se depreende que o risco depende da probabilidade de ocorrência de um processo natural e da vulnerabilidade da sociedade, ou seja, o risco mede os efeitos desse fenômeno sobre as populações e os seus bens. O modelo de gestão dos riscos naturais proposto contempla um conjunto de cinco fases sequenciais e interrelacionadas entre si: o processo de diagnóstico e avaliação do risco; a etapa preventiva em que se procuram implementar medidas de mitigação ativas e passivas de risco; a fase de gestão da situação de crise e da pós-crise imediata e, por último, a reconstrução e planejamento preventivo. |
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