Aneurisma roto de artéria comunicante anterior: relato de caso
Introdução: Aneurismas cerebrais ocorrem em 3% a 5% da população e são caracterizados pela deterioração estrutural da parede arterial, com perda da lâmina elástica interna e interrupção da camada média. A artéria comunicante anterior é o local mais comum desta patologia e a sua ruptura é responsável...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2016-10-01
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Series: | Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/29693 |
Summary: | Introdução: Aneurismas cerebrais ocorrem em 3% a 5% da população e são caracterizados pela deterioração estrutural da parede arterial, com perda da lâmina elástica interna e interrupção da camada média. A artéria comunicante anterior é o local mais comum desta patologia e a sua ruptura é responsável por aproximadamente 40% de Hemorragia Subaracnóidea (HSA) aneurismática. Objetivos: Apresentar o caso de um paciente que apresentou Aneurisma de Artéria Comunicante Anterior, com ruptura e evolução para HSA. Metodologia: O caso foi acompanhado no Hospital Regional de Sorocaba, sendo sua descrição embasada na literatura. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 49 anos, sem comorbidades. Admitido no Pronto Atendimento da Zona Norte de Sorocaba, apresentando cefaleia de início súbito e forte intensidade há 2 horas, acompanhada de vômitos, alterações visuais e boca torta (SIC). Apresentava-se consciente, hipertenso, com perda de força em membros inferiores. Encaminhado a Santa Casa de Sorocaba com a hipótese diagnóstica de acidente vascular cerebral. A tomografia computadorizada de crânio mostrou HSA Fisher III. Paciente evoluiu com afasia motora e perda de movimentação do lado direito do corpo, realizou-se angiografia cerebral que demostrou aneurisma de Comunicante Anterior. Transferido para o Hospital Regional de Sorocaba para a Microcirurgia de Clipagem Aneurismática. Conclusão: A principal complicação do Aneurisma Cerebral é a ruptura deste, tendo como resultado a HSA. Estima-se que 20% a 30% destes pacientes morrem antes de chegar à atenção médica, outros apresentam coma ou sequela neurológica grave. Portanto, o diagnóstico e a terapêutica precoces determinam o prognóstico da patologia. |
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ISSN: | 1517-8242 1984-4840 |