Summary: | A discussão sobre um modelo de familia - aquela constituída por pai, mãe e seus filhos, que aparece de forma recorrente na mídia é o mote deste artigo, cujos dados provêm de uma pesquisa dos discursos da mídia a respeito da paternidade. As análises que realizo, em sintonia com a perspectiva dos Estados Culturais e dos Estados Foucaultianos, focalizam as relações de poder implicadas na produção cultural das redes de significações. Assim, mostro como, ao longo do tempo e a partir de diferentes campos de saber/poder, foi sendo construído e naturalizando este modelo de família, que parece receber o status de familia "normal" em variados produtos midiáticos. Reflexões acerca da importância da mídia no processo de subjetivação no mundo contemporâneo e das implicações subjetivas do caráter hegemônico deste modelo perpassem o texto
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