"Políticas da imanência, políticas da transcendência: ensaio popular", de Antonio Negri

A tradução deste texto foi feita no contexto do projeto de compilar e traduzir todo o conjunto de escritos negrianos que versam prioritariamente sobre o pensamento espinosano, do qual resultou o volume Espinosa subversivo e outros escritos, recém publicado pela Editora Autêntica. Decidimos por deixa...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Herivelto Pereira de Souza
Format: Article
Language:deu
Published: Universidade de Brasília 2017-05-01
Series:Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12558
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spelling doaj-e309522b757d4845adaa0eb108be91632020-11-25T03:51:56ZdeuUniversidade de BrasíliaRevista de Filosofia Moderna e Contemporânea2317-95702017-05-014212813610.26512/rfmc.v4i2.1255811031"Políticas da imanência, políticas da transcendência: ensaio popular", de Antonio NegriHerivelto Pereira de Souza0Departamento de Filosofia,Universidade de Brasília - UnBA tradução deste texto foi feita no contexto do projeto de compilar e traduzir todo o conjunto de escritos negrianos que versam prioritariamente sobre o pensamento espinosano, do qual resultou o volume Espinosa subversivo e outros escritos, recém publicado pela Editora Autêntica. Decidimos por deixar este texto de fora por que um outro texto, Espinosa: uma heresia da imanência e da democracia, mostrou-se uma versão mais desenvolvida das questões discutidas, e colocá-los juntos num mesmo volume representaria uma repetição descabida. Por outro lado, considerando que a autorização para publicá-lo já havia sido dada, pareceu-nos que não deveríamos deixar escapar a oportunidade de tornar disponível ao leitor esse momento de reformulação de algumas reflexões filosóficas muito relevantes para se pensar as configurações históricas do poder político, através da crítica a seus fundamentos metafísicos transcendentes, de modo a ressaltar o caráter criativo e constitutivo de certas lutas de resistência. Ora, retringir-se à imanência não implica impedir qualquer horizonte de universalidade, o que relegaria as práticas de determinação de normas sociais a um particularismo ininteligível, pois é a partir da intrínseca relacionalidade do comum que tais práticas são pensadas, uma dinâmica aberta e produtiva, referenciada na potência própria desse sujeito político que é a multidão.https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12558
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