Avaliação dos fatores reprodutivos em 117 pacientes com esclerose sistêmica forma limitada e 72 pacientes com artrite reumatóide Comparison of reproductive factors in 117 limited scleroderma and 72 rheumatoid arthritis patients

Recentemente, os fatores reprodutivos foram estudados na esclerose sistêmica (ES) difusa e a gravidez não parece ser um fator de risco para a doença. A validade desses achados precisava ser confirmada na forma limitada. OBJETIVO: comparar fatores reprodutivos em 372 gestações em ES na forma limitada...

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Bibliographic Details
Main Authors: Romy Beatriz Christmann de Souza, Claudia Tereza Lobato Borges, Eduardo Ferreira Borba, Eloísa Bonfá
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Reumatologia 2005-06-01
Series:Revista Brasileira de Reumatologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042005000300005
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Revista Brasileira de Reumatologia
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description Recentemente, os fatores reprodutivos foram estudados na esclerose sistêmica (ES) difusa e a gravidez não parece ser um fator de risco para a doença. A validade desses achados precisava ser confirmada na forma limitada. OBJETIVO: comparar fatores reprodutivos em 372 gestações em ES na forma limitada (ESL) com 240 gestações em AR e seu risco em desenvolver ES. MÉTODOS: cento e dezessete pacientes com ESL e 72 com artrite reumatóide (AR) consecutivas foram entrevistadas por meio de um questionário detalhado que avaliava história reprodutiva para estimar o risco em desenvolver ES. O odds ratio (OR) foi calculado usando como referência mulheres nulíparas e sem história de abortamento. RESULTADOS: o diagnóstico de ESL e AR foi definido após as gestações na maioria das pacientes em ambas as doenças (97% vs. 90%, respectivamente p>0,05). A média de idade ao diagnóstico (40,8 vs. 38,4 anos) e média de idade da primeira gravidez (22,7 vs. 23,5 anos) foi semelhante para as pacientes com ESL e com AR respectivamente, p>0,05. O número de gestações por paciente (3,1 vs. 3,3), porcentagem de pacientes que engravidaram pelo menos uma vez (84,6% vs. 88,8%) e abortamento (19,8% vs. 21,6%) foi similar em ambos os grupos, p>0,05. Comparando as pacientes com ESL nulíparas com as multíparas, encontramos OR de 0,7, IC 95% 0,3 - 0,7 para desenvolver ESL, e quando comparamos mulheres com e sem história de abortamento, OR foi de 0,9 IC 95% 0,5 - 1,6. Além disso, o número de filhos não mostrou aumento no risco de desenvolver ESL quando comparado com nulíparas. CONCLUSÕES: estes dados sugerem que a hist��ria reprodutiva na ESL é similar à AR. Além disso, os dados predizem que a gravidez não parece causar aumento no risco nem ser um fator protetor no desenvolvimento de ESL quanto comparado com AR.<br>Recently, reproductive factors have been studied in diffuse Systemic Sclerosis patients and pregnancy was not likely to be a risk factor for disease development. This findings need to be confirmed in the limited form of the disease. OBJECTIVE: To compare reproductive factors in 372 limited systemic sclerosis (LSSc) and 240 rheumatoid arthritis (RA) pregnancies and their relative risk for developing LSSc. METHODS: One hundred and seventeen LSSc and 72 RA consecutive female patients were interviewed with a detailed questionnaire to estimate the relative risk of developing LSSc given a relevant reproductive variable. The odds ratio (OR) was calculated using as reference nulliparous women and no history of miscarriage. RESULTS: Diagnosis of LSSc and RA was made after pregnancy for most patients of both diseases (97% vs. 90%, respectively, p > 0.05). A similar mean age at diagnosis (40.8 years old vs. 38.4 years old) and mean age of first pregnancy (22.7 years old vs. 23.5 years old) were noted in LSSc and RA (p > 0.05), respectively. The number of pregnancies/patient (3.1 vs. 3.3), percentage of patients ever pregnant (84.6% vs. 88.8%) and miscarriage (19.8% vs. 21.6%) was similar in both groups (p > 0.05). Compared to nulliparous women, parous LSSc had an OR of 0.7, 95% CI 0.3-1.7 for developing LSSc and, for women who experienced a miscarriage, the [OR] was 0.9, 95% CI 0.5-1.6, compared with those LSSc patients with no miscarriage. In addition to that, the number of pregnancies was not associated with an increased risk for LSSc when compared to nulliparous controls. CONCLUSIONS: These data suggest that the overall reproductive history of LSSc is comparable to RA. Moreover, it indicates that pregnancy is unlikely to account for an increased risk or a protective effect to develop LSSc in comparison to RA.
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